quinta-feira, 28 de abril de 2011

Inside’s Car – Desafio brasileiro no calendário da Indy

A Fórmula Indy estará realizando nesse domingo, dia 1 de maio, a quarta etapa do campeonato, a São Paulo Indy 300, no circuito de rua do Anhembi, em São Paulo.
O circuito é considerado pelos pilotos um dos mais difíceis para encontrar o acerto ideal para a corrida, pois dentro dos 4.130 metros tem a maior reta de todo o calendário com a extensão de 1.500 metros, somando com várias curvas travadas, ondulações nos trechos da Marginal e do Anhembi, além da reta dos boxes que fica dentro do Sambódromo, que é toda em concreto.
A primeira curva, que em minha opinião, é a mais fechada e uma das mais importantes é denominada “S” do samba, pois ocorre uma redução de sétima para segunda marcha, além de ser um trecho
apertado onde só passa um carro, mas se o piloto não conseguir o equilíbrio essencial será facilmente ultrapassado no final da segunda reta.
As curvas 3 e 4 são as curvas da Base Aérea, que é outro “S”, mas bem mais largo e é uma curva de tomada para a reta que fica na frente dos boxes.
A Avenida Olavo Fontoura, que é a primeira reta, é um dos trechos de mais ondulação e velocidade da pista, onde os pilotos podem ficar próximos para tentarem a ultrapassagem na curva 5.
A partir da curva 5, que é a chamada Curva do Anhembi, começa a seção mais lenta do circuito, com curvas de praticamente 90º que percorrem em volta do pavilhão do Anhembi.
A saída dos boxes se situa na saída da curva 6, que tem o nome de 14 Bis, logo após vem uma pequena reta até as curvas 7, que é a curva do pavilhão, e a 8, que é a curva espéria, formando o terceiro “S” da pista, mas esse o piloto tem o desafio de conseguir equilibrar o carro para a curva 9, a curva das Docas.
A partir desse ponto, começa o trecho de velocidade do circuito com uma pequena reta até a curva Tiete que dá acesso a reta de 1,5 km que é a principal oportunidade para os pilotos realizarem
ultrapassagem na última curva, a curva da vitória.
No ano passado um dos pilotos que mais se desenvolveram na pista foi Ryan Hunter Reay que sempre andou entre os primeiros, com pista seca ou molhada, mas sempre se mostrou constante, diferente
do pole Dario Franchitti que não conseguiu um bom desempenho mais para o final da corrida.
A expectativa para esse ano, com as mudanças que foram realizadas, é que o carro mais equilibrado em circuito de rua terá grandes chances de vitória, podendo ser Will Power ou Ryan Briscoe da Penske, como Dario Franchitti da Ganassi ou mesmo Hunter Reay da Andretti, mas jamais se pode descartar Helio Castroneves, que apesar de não fazer uma grande temporada, mostrou um bom desempenho em Long Beach, e Tony Kanaan, que andou muito bem na pista de Saint Petersburg que possui características similares.

Crédito da foto: lazeresportes.com

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