Há 20 anos Ayrton Senna vencia pela primeira vez o grande prêmio do Brasil da temporada de 1991 marcando seu nome na história da Fórmula 1, conquistando a pole naquela etapa, que acabaria sendo o ponto inicial de várias outras vitórias e uma carreira marcada por grandes momentos e feitos. O fato que mais marcou a corrida foi que a partir da 65ª volta a terceira e quarta marcha da McLaren de Senna não engataram e poucas voltas depois à quinta marcha também deixou de engatar, com isso Senna compensou no braço à falta do recurso de frear com a redução de marcha e a falta do torque das marchas mais curtas para retornar a velocidade nas saídas de curva no chamado “miolo” de Interlagos, já que a pressão que o ângulo das curvas provocava no sistema de direção ia para os braços de Senna tornando o volante moderno quase tão pesado como o de um carro de passeio que perdesse a direção hidráulica. Além de Ayrton Senna não ter conseguido levar o carro para o box depois de ter diminuído a marcha para pegar uma bandeira do Brasil com um fiscal de pista, com isso o motor ficou engatado na sexta marcha não voltando a funcionar, ao final Senna se entregou à exaustão na pista quase desmaiando cercados por fiscais e torcedores eufóricos e emocionados com sua façanha. “Foi à vitória mais sofrida. Mas, se era o preço de ganhar em Interlagos, valeu. Foi barato” declarou Ayrton Senna emocionado com a conquista. Ricardo Patrese encerrou na segunda posição, mesmo tentando alcançar Senna quando foi avisado pelo box dos problemas que este passava, seguido por Gerhard Berger, Alain Prost, Nelson Piquet, Jean Alesi, Roberto Moreno, Giani Morbidelli, Mika Hakkinen e Thierry Bousten completando os dez primeiros da corrida.
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