A equipe SAG tem o prazer de trazer a todos os amantes de automobilismo uma etrevista sensacional com o piloto Danilo Dirani, da Fórmula Truck.
Stop and Go: Quem foi o seu maior incentivador em sua carreira?
Danilo Dirani: Posso dizer que toda minha família e em especial meu pai. Quando a gente começa pequeno, fazemos aquilo que os pais dizem, mas se gostamos mesmo, continuamos. Então meu maior incentivador, foi meu pai.
SAG: Como foi seu contato com Ayrton Senna? E o que mais aprendeu com ele como piloto?
DD: Meu pai sempre foi amigo da família. Ele tem oficina mecânica e sempre cuidou dos carros da família. Então quando o Ayrton cresceu, convivia bastante lá com meu pai nos carros. Quando em 1991 ele fez a pista na fazenda, em Tatuí, convidou meu pai para que montasse 3 kart "cadetes" para criança, para que eu, o Bruno e o Fabinho começassemos a brincar e desde então nunca mais parei.
Lembranças tenho bastante, meu primeiro capacete foi ele quem me deu, meu macacãozinho quando tinha 8 anos tinha os bordados que ele usou no macacão da Mclaren... Além de fotos e vídeos que guardo com carinho!
Assim como as lições de vida e sua personalidade que até hoje me servem como molde.
SAG: Qual foi a importância do Kart em sua carreira no automobilismo? Você acredita que o Kart é um formador de grandes pilotos? Você que ainda vive no ambiente do Kart, qual a sua maior motivação para continuar competindo?
DD: O kart sempre foi minha paixão e continua sendo até hoje...Hoje é meu hobbie e minha profissão também. Trabalho no desenvolvimento dos karts da KART MINI, tanto Shifter como dos sem câmbio, mas o Shifter posso dizer que é meu brinquedo predileto! HAHA
Sempre fui muito focado em fazer o melhor e quando voce faz isso com algo que voce gosta e se sente confortável, fica muito mais fácil e divertido! Então, acredito que meu sucesso no kart tenha sido basicamente feito em cima de minha paixão e isso impulsionou tudo que precisei fazer para alcançar os resultados.
O kart é um esporte muito físico e mental, não é simplesmente ir la e guiar, então sua dedicação vai além das pistas, com um trabalho físico apropriado.
Hoje também, sou integrante do SuperKartBrasil, junto com outros 6 renomados pilotos de kart. Nosso intuito é de ter os melhores pilotos, com os melhores karts, nas melhores e trazer o sucesso do Brasil, tanto no kart como no automobilismo de Fórmula.
Tentar fazer do kartismo um esporte com um aspecto mais profissional.
SAG: Como foi iniciar sua carreira na Fórmula 3 Sul-Americana, após uma longa carreira no Kart?
DD: Foi o passo natural, já que meu foco era tentar F1...Foram 2 anos muito bons na Sulamericana.
Fui vice-campeão em 2002, competindo contra o Nelsinho Piquet, Thiago Medeiros, Wagner Ebrahim. Foi um ano muito competitivo, mesmo correndo com um orçamento bem curto na equipe Cesário Formula, doAugusto Cesário.
Em 2003 foi um ano perfeito. Pude fazer uma boa pré-temporada, tive um orçamento necessário para ter tudo que precisei. Me tornei campeão com um recorde absoluto de vitórias, poles e melhores voltas. Foram 14 vitórias, 14 poles e 18 melhores voltas em 18 corridas!!
Tenho muito que agradecer a toda equipe Cesário Formula por este ano e ao meu investidor daquele ano.
SAG: Quais as principais diferenças no campeonato de Kart e o de Shifter Kart? E quais as principais dificuldades dessas categorias?
DD: Shifter kart são os karts com câmbio, de 6 marchas que podem chegar a quase 50cv de potência. Usamos freios na frente. Faixa de torque bem curta, variando entre 9000rpm até 13800rpm...
Apesar de usarmos o mesmo chassi de um kart normal, é uma técnica completamente diferente do kart convencional, sem cambio.
É um ótimo treino para qualquer categoria de automobilismo, já que exige muita capacidade física e mental.
Na verdade é minha paixão e não vou deixar de treinar e correr com o Shifter tão cedo!
SAG: Quais foram os obstáculos para conseguir uma vaga na Fórmula 1, após o campeonato na Fórmula 3?
DD: Para querer chegar na F1, você tem que ir para Europa, mas vi que não depende de você para isso. Chegar lá e bater recorde de pista, vencer corridas, não importa em nada se você não tem uma estrutura forte em grana. Sem isso, além de não conseguir seguir subindo de categorias, o piloto não consegue entrar nos esquemas das melhores equipes.
Então, hoje é assim: se você tem grana para bancar, 4, 5 anos de Europa, vai. Senão, procure EUA ou alguma categoria de Turismo.
Isso que quis dizer, pois não tinha um esquema para várias temporadas e sim para uma... Sendo assim, a melhor escolha seria ter ido para o EUA e tentar me destacar por la. Mas enfim, no final tudo acabou dando certo
SAG: Após a Europa, você participou da F-Atlantic nos Estados Unidos, com isso você ainda tem o sonho de competir na Fórmula Indy? Porquê?
DD: Foi um ano muito legal e foi lá que percebi que deveria ter ido para lá anos antes. O americano ainda enxergava (ou enxerga) o automobilismo ainda como esporte e não como uma enorme empresa.
Mas foi um ano em que fui 5º no campeonato acho e tinha um orçamento de US$350.000,00 sendo que as equipes tops pediam cerca de US$950.000,00. Soa até ridículo em dizer, mas foi assim que corremos... Porém, foi um ano bom pelas condições, mas ninguém enxerga isso, ou você chega com grana e vence corridas, ou volta para casa. Mesmo nos EUA.
SAG: Qual foi a sensação de pilotar na Fórmula Truck, após uma longa carreira em carros?
DD: Conheci o Aurélio em final de 2006, depois da temporada na Atlantic, quando fui acompanhar o Dennis numa final da Seletiva de Kart da Petrobras. Ele era uma pessoa especial em suas atitudes e sua personalidade. E me contou em pouco tempo, o que era a categoria dele.
Eu não pensava realmente em correr de caminhão tão cedo. Mas sempre tive minha cabeça aberta a todas as oportunidades.
Além de que, estava muito chateado com a realidade do automobilismo fora do Brasil. Depois daquele ano, sempre segui o que meu coração queria em relação a corridas e fui ver uma etapa da Truck, 2 semanas depois.
Admito que achei a Formula Truck sensacional, animal! Impressionante ver os Trucks passando naquela velocidade. Chamei os pilotos de xaropes! HAHA
Vi naquele dia toda a estrutura da categoria, o quanto de pessoas que gostam e curtem ver os caminhões e vi que se quisesse viver de corrida algum dia, a Truck seria sem dúvida uma das melhores opções.
No começo de 2008, tive a chance de guiar o Truck, a convite do Aurelio e lá me apaixonei de vez. Sempre gostei de desafios e aprender as manhas do caminhão foi a coisa mais desafiadora que tive na minha carreira.
Então, agradeço muito ter conhecido o Aurelio no tempo em que ele ainda era vivo, ter tido o contato com a categoria. Hoje sou muito feliz no que faço e na Truck e quero me manter na categoria por varios anos.
Fiz muitos amigos e a categoria é uma enorme família. E cada corrida que passa, vejo que é um privilégio estar lá.
SAG: Qual o circuito mais difícil, desgastante e técnico para se guiar um caminhão da Fórmula Truck? Por quê?
DD: Creio que não existe um circuito tranqüilo para se guiar um caminhão de corrida. Em todas as pistas, você toma algum susto...haha!
Mas Londrina e SP são os mais desgastantes...porque nessas pistas têm “curvas-retas” onde, de caminhão, é realmente uma curva.
Em Interlagos, seria a curva do “Sol”, “mergulho” e a subida do “café”. Admito que muitas vezes dá medo e fazer de pé embaixo, é pra poucos! Haha
Em Londrina tem a curva do final da reta dos boxes, e depois da reta oposta.
Mas é muito emocionante e manhoso guiar o Truck. É sensacional!
SAG: Como é sua preparação para encarar um fim de semana de corrida?
DD: Treino quase todo dia, para agüentar uma semana de corridas, tanto na Truck quanto nos testes ou corridas de kart.
Uso bastante o boxe como preparação específica e musculação voltada para resistÊncia. Até porque para o kart, preciso manter um peso bom, pois se caso passar do peso mínimo, estarei perdendo.
Além da principal preparação, a mental, que faço um treino pessoal mesmo...Sem teu equilíbrio mental, não importa se você tem o melhor físico e o melhor equipamento.
SAG: Como é ter como chefe de equipe um piloto experiente, como Djalma Fogaça?
DD: Já sabia do Djalma antes mesmo de entrar na Truck. Não pessoalmente, mas sabia de toda sua carreira.
É um apaixonado por corridas e sabe muito mesmo de caminhão de corrida.
Me dei muito bem com ele, a gente consegue se entender quando estamos no final de semana de corrida e o entrosamento do piloto com o chefe de equipe é essencial.
O admiro muito e é muito bom ter contato e trabalhar com alguém que você admira.
Tirando o que o cara guia ne. Varias vezes quando estamos treinando, ele sobe no caminhão e só da UMA volta...E vira um temporal!!
SAG: Quais as principais diferenças entre as montadoras pela qual você já guiou na Fórmula Truck?
DD: Hoje na Truck, esse é um aspecto muito interessante. Cada marca tem seu regulamento específico e mesmo sendo tão diferentes, na pista os tempos são muito competitivos.
Meu Ford por exemplo, tem mais ou menos 1100 cavalos e pesa uns 4000kgs. O Scania que é a atual campeã com o Roberval Andrade, pesa cerca de 4600kgs e tem mais de 1300 cavalos. E viramos tempos parecidos!
Acredito que hoje a categoria está muito competitiva e é muito legal de saber que todos os caminhões que lá correm, são os mesmo que são usados na rua. Claro que adaptados para a corrida.
SAG: Qual a sua expectativa para a sua terceira temporada na Fórmula Truck?
DD: Espero pode vencer minha primeira corrida na categoria e quem sabe brigar pelo título no final do ano. Toda equipe DFMotorsport e o caminhão Ford, merecem um bom resultado, já que ano passado mostramos todo nosso potencial.
SAG: Qual circuito você gostaria de participar de uma corrida de todas as categorias que você já participou?
DD: Gostaria de correr de Truck em Spa-Francochamps! Seria alucinante fazer a “ AU ROUGE” com um caminhão de corrida!!
SAG: Qual momento que mais te marcou no automobilismo?
DD: Acho que tive sorte de ter tido vários momentos marcantes na minha carreira.
Não posso dizer um só momento, mas posso dizer que todos os meus 31 títulos de campeão foram marcantes.
Mas um momento marcante mesmo, foi quando assinei meu primeiro contrato como profissional, porque na verdade, isso foi tudo que eu sempre quis.
SAG: Qual é o seu maior sonho dentro do automobilismo?
DD: O que sempre quis na minha vida, foi viver de automobilismo. Acordar todo dia e pensar no mundo de corridas, me tornar profissional.
E isso consegui na Truck, espero continuar muito tempo na categoria e vencer um campeonato.
Estou aberto sempre a novas oportunidades, mas hoje estou muito feliz na Truck e posso dizer que me apaixonei pela categoria.
SAG: Qual recado você deixaria para os amantes de automobilismo que acompanham o Blog Stop and Go?
DD: Isso aí galera, obrigados a todos que leram a entrevista e conto com a torcida de todos, tanto na Truck quanto no kart.
Façam sempre aquilo que vocês tem vontade e corram atrás dos seus sonhos que de alguma forma vocês alcançarão!
Stop and Go: Quem foi o seu maior incentivador em sua carreira?
Danilo Dirani: Posso dizer que toda minha família e em especial meu pai. Quando a gente começa pequeno, fazemos aquilo que os pais dizem, mas se gostamos mesmo, continuamos. Então meu maior incentivador, foi meu pai.
SAG: Como foi seu contato com Ayrton Senna? E o que mais aprendeu com ele como piloto?
DD: Meu pai sempre foi amigo da família. Ele tem oficina mecânica e sempre cuidou dos carros da família. Então quando o Ayrton cresceu, convivia bastante lá com meu pai nos carros. Quando em 1991 ele fez a pista na fazenda, em Tatuí, convidou meu pai para que montasse 3 kart "cadetes" para criança, para que eu, o Bruno e o Fabinho começassemos a brincar e desde então nunca mais parei.
Lembranças tenho bastante, meu primeiro capacete foi ele quem me deu, meu macacãozinho quando tinha 8 anos tinha os bordados que ele usou no macacão da Mclaren... Além de fotos e vídeos que guardo com carinho!
Assim como as lições de vida e sua personalidade que até hoje me servem como molde.
SAG: Qual foi a importância do Kart em sua carreira no automobilismo? Você acredita que o Kart é um formador de grandes pilotos? Você que ainda vive no ambiente do Kart, qual a sua maior motivação para continuar competindo?
DD: O kart sempre foi minha paixão e continua sendo até hoje...Hoje é meu hobbie e minha profissão também. Trabalho no desenvolvimento dos karts da KART MINI, tanto Shifter como dos sem câmbio, mas o Shifter posso dizer que é meu brinquedo predileto! HAHA
Sempre fui muito focado em fazer o melhor e quando voce faz isso com algo que voce gosta e se sente confortável, fica muito mais fácil e divertido! Então, acredito que meu sucesso no kart tenha sido basicamente feito em cima de minha paixão e isso impulsionou tudo que precisei fazer para alcançar os resultados.
O kart é um esporte muito físico e mental, não é simplesmente ir la e guiar, então sua dedicação vai além das pistas, com um trabalho físico apropriado.
Hoje também, sou integrante do SuperKartBrasil, junto com outros 6 renomados pilotos de kart. Nosso intuito é de ter os melhores pilotos, com os melhores karts, nas melhores e trazer o sucesso do Brasil, tanto no kart como no automobilismo de Fórmula.
Tentar fazer do kartismo um esporte com um aspecto mais profissional.
SAG: Como foi iniciar sua carreira na Fórmula 3 Sul-Americana, após uma longa carreira no Kart?
DD: Foi o passo natural, já que meu foco era tentar F1...Foram 2 anos muito bons na Sulamericana.
Fui vice-campeão em 2002, competindo contra o Nelsinho Piquet, Thiago Medeiros, Wagner Ebrahim. Foi um ano muito competitivo, mesmo correndo com um orçamento bem curto na equipe Cesário Formula, doAugusto Cesário.
Em 2003 foi um ano perfeito. Pude fazer uma boa pré-temporada, tive um orçamento necessário para ter tudo que precisei. Me tornei campeão com um recorde absoluto de vitórias, poles e melhores voltas. Foram 14 vitórias, 14 poles e 18 melhores voltas em 18 corridas!!
Tenho muito que agradecer a toda equipe Cesário Formula por este ano e ao meu investidor daquele ano.
SAG: Quais as principais diferenças no campeonato de Kart e o de Shifter Kart? E quais as principais dificuldades dessas categorias?
DD: Shifter kart são os karts com câmbio, de 6 marchas que podem chegar a quase 50cv de potência. Usamos freios na frente. Faixa de torque bem curta, variando entre 9000rpm até 13800rpm...
Apesar de usarmos o mesmo chassi de um kart normal, é uma técnica completamente diferente do kart convencional, sem cambio.
É um ótimo treino para qualquer categoria de automobilismo, já que exige muita capacidade física e mental.
Na verdade é minha paixão e não vou deixar de treinar e correr com o Shifter tão cedo!
SAG: Quais foram os obstáculos para conseguir uma vaga na Fórmula 1, após o campeonato na Fórmula 3?
DD: Para querer chegar na F1, você tem que ir para Europa, mas vi que não depende de você para isso. Chegar lá e bater recorde de pista, vencer corridas, não importa em nada se você não tem uma estrutura forte em grana. Sem isso, além de não conseguir seguir subindo de categorias, o piloto não consegue entrar nos esquemas das melhores equipes.
Então, hoje é assim: se você tem grana para bancar, 4, 5 anos de Europa, vai. Senão, procure EUA ou alguma categoria de Turismo.
Isso que quis dizer, pois não tinha um esquema para várias temporadas e sim para uma... Sendo assim, a melhor escolha seria ter ido para o EUA e tentar me destacar por la. Mas enfim, no final tudo acabou dando certo
SAG: Após a Europa, você participou da F-Atlantic nos Estados Unidos, com isso você ainda tem o sonho de competir na Fórmula Indy? Porquê?
DD: Foi um ano muito legal e foi lá que percebi que deveria ter ido para lá anos antes. O americano ainda enxergava (ou enxerga) o automobilismo ainda como esporte e não como uma enorme empresa.
Mas foi um ano em que fui 5º no campeonato acho e tinha um orçamento de US$350.000,00 sendo que as equipes tops pediam cerca de US$950.000,00. Soa até ridículo em dizer, mas foi assim que corremos... Porém, foi um ano bom pelas condições, mas ninguém enxerga isso, ou você chega com grana e vence corridas, ou volta para casa. Mesmo nos EUA.
SAG: Qual foi a sensação de pilotar na Fórmula Truck, após uma longa carreira em carros?
DD: Conheci o Aurélio em final de 2006, depois da temporada na Atlantic, quando fui acompanhar o Dennis numa final da Seletiva de Kart da Petrobras. Ele era uma pessoa especial em suas atitudes e sua personalidade. E me contou em pouco tempo, o que era a categoria dele.
Eu não pensava realmente em correr de caminhão tão cedo. Mas sempre tive minha cabeça aberta a todas as oportunidades.
Além de que, estava muito chateado com a realidade do automobilismo fora do Brasil. Depois daquele ano, sempre segui o que meu coração queria em relação a corridas e fui ver uma etapa da Truck, 2 semanas depois.
Admito que achei a Formula Truck sensacional, animal! Impressionante ver os Trucks passando naquela velocidade. Chamei os pilotos de xaropes! HAHA
Vi naquele dia toda a estrutura da categoria, o quanto de pessoas que gostam e curtem ver os caminhões e vi que se quisesse viver de corrida algum dia, a Truck seria sem dúvida uma das melhores opções.
No começo de 2008, tive a chance de guiar o Truck, a convite do Aurelio e lá me apaixonei de vez. Sempre gostei de desafios e aprender as manhas do caminhão foi a coisa mais desafiadora que tive na minha carreira.
Então, agradeço muito ter conhecido o Aurelio no tempo em que ele ainda era vivo, ter tido o contato com a categoria. Hoje sou muito feliz no que faço e na Truck e quero me manter na categoria por varios anos.
Fiz muitos amigos e a categoria é uma enorme família. E cada corrida que passa, vejo que é um privilégio estar lá.
SAG: Qual o circuito mais difícil, desgastante e técnico para se guiar um caminhão da Fórmula Truck? Por quê?
DD: Creio que não existe um circuito tranqüilo para se guiar um caminhão de corrida. Em todas as pistas, você toma algum susto...haha!
Mas Londrina e SP são os mais desgastantes...porque nessas pistas têm “curvas-retas” onde, de caminhão, é realmente uma curva.
Em Interlagos, seria a curva do “Sol”, “mergulho” e a subida do “café”. Admito que muitas vezes dá medo e fazer de pé embaixo, é pra poucos! Haha
Em Londrina tem a curva do final da reta dos boxes, e depois da reta oposta.
Mas é muito emocionante e manhoso guiar o Truck. É sensacional!
SAG: Como é sua preparação para encarar um fim de semana de corrida?
DD: Treino quase todo dia, para agüentar uma semana de corridas, tanto na Truck quanto nos testes ou corridas de kart.
Uso bastante o boxe como preparação específica e musculação voltada para resistÊncia. Até porque para o kart, preciso manter um peso bom, pois se caso passar do peso mínimo, estarei perdendo.
Além da principal preparação, a mental, que faço um treino pessoal mesmo...Sem teu equilíbrio mental, não importa se você tem o melhor físico e o melhor equipamento.
SAG: Como é ter como chefe de equipe um piloto experiente, como Djalma Fogaça?
DD: Já sabia do Djalma antes mesmo de entrar na Truck. Não pessoalmente, mas sabia de toda sua carreira.
É um apaixonado por corridas e sabe muito mesmo de caminhão de corrida.
Me dei muito bem com ele, a gente consegue se entender quando estamos no final de semana de corrida e o entrosamento do piloto com o chefe de equipe é essencial.
O admiro muito e é muito bom ter contato e trabalhar com alguém que você admira.
Tirando o que o cara guia ne. Varias vezes quando estamos treinando, ele sobe no caminhão e só da UMA volta...E vira um temporal!!
SAG: Quais as principais diferenças entre as montadoras pela qual você já guiou na Fórmula Truck?
DD: Hoje na Truck, esse é um aspecto muito interessante. Cada marca tem seu regulamento específico e mesmo sendo tão diferentes, na pista os tempos são muito competitivos.
Meu Ford por exemplo, tem mais ou menos 1100 cavalos e pesa uns 4000kgs. O Scania que é a atual campeã com o Roberval Andrade, pesa cerca de 4600kgs e tem mais de 1300 cavalos. E viramos tempos parecidos!
Acredito que hoje a categoria está muito competitiva e é muito legal de saber que todos os caminhões que lá correm, são os mesmo que são usados na rua. Claro que adaptados para a corrida.
SAG: Qual a sua expectativa para a sua terceira temporada na Fórmula Truck?
DD: Espero pode vencer minha primeira corrida na categoria e quem sabe brigar pelo título no final do ano. Toda equipe DFMotorsport e o caminhão Ford, merecem um bom resultado, já que ano passado mostramos todo nosso potencial.
SAG: Qual circuito você gostaria de participar de uma corrida de todas as categorias que você já participou?
DD: Gostaria de correr de Truck em Spa-Francochamps! Seria alucinante fazer a “ AU ROUGE” com um caminhão de corrida!!
SAG: Qual momento que mais te marcou no automobilismo?
DD: Acho que tive sorte de ter tido vários momentos marcantes na minha carreira.
Não posso dizer um só momento, mas posso dizer que todos os meus 31 títulos de campeão foram marcantes.
Mas um momento marcante mesmo, foi quando assinei meu primeiro contrato como profissional, porque na verdade, isso foi tudo que eu sempre quis.
SAG: Qual é o seu maior sonho dentro do automobilismo?
DD: O que sempre quis na minha vida, foi viver de automobilismo. Acordar todo dia e pensar no mundo de corridas, me tornar profissional.
E isso consegui na Truck, espero continuar muito tempo na categoria e vencer um campeonato.
Estou aberto sempre a novas oportunidades, mas hoje estou muito feliz na Truck e posso dizer que me apaixonei pela categoria.
SAG: Qual recado você deixaria para os amantes de automobilismo que acompanham o Blog Stop and Go?
DD: Isso aí galera, obrigados a todos que leram a entrevista e conto com a torcida de todos, tanto na Truck quanto no kart.
Façam sempre aquilo que vocês tem vontade e corram atrás dos seus sonhos que de alguma forma vocês alcançarão!
11 comentários:
Oi
Ai muito fera a entrevista com o Dirani ele é show sempre arrebentando nas pistas
Ai a Truck é sucesso puro
Parabéns pela entrevits
Rogério
Opa
Q fera q ficou essa entrevista
Po pode crer Dirani to torcendo pra vc nas etapas vai com td acelera muito
Vcs são demais mesmo
Po q presente viu
Guto
Caramba isso q é presente pra todos q acompanham o blog e amam autobilismo
Sensacional
Esse cara tem experiencia é um grande piloto e representa muito bem o brasil tanto na truck como no kart pilota muito
Esse ano é seu Dirani show de bola
Isso sim é uma surpresa
Esse ano o blog ta repleto de surpresas mostra o tanto q vcs tão batalhando pra crescerem
Vcs são os melhores
Tulio
Caraca q fera esse contato com o Ayrton ai pura relíquia esse macacão hein não tem nem valor já q foi presente de um ídolo e foi usado por um grande piloto
Deve ser emocionante recordar esses momentos com esse ícone do automobilismo e claro ter convivido com ele
Muito fera todos os títulos conquistados por vc Danilo realmente precisa de muita dedicação e amar o q faz
Parabéns por toda a carreira e ao blog por ter conseguido realizar essa grande entrevista
Philip
Fala galera q entrevista show carpicharam muito dessa vez
Vcs são top mesmo
Dirani boa sorte nessa temporada vai com tudo q vc conseguirá essa vitória e o campeonato
Uauu q bacana a entrevista
Po pensei q piloto fossem pessoas dificies de conversar
Parabens pela entrevista ficou muito boa
Fera demais caraca sem palavras pessoal
Dirani vc arrebentou cara
Cara q td ter tido contato com o Senna deve ter sido um ótimo professor
Q carreira no kart isso não é pra qq um não
sensacional piloto + espetacular blog = grande entrevista
Sucesso
Postar um comentário