domingo, 23 de dezembro de 2012

Conexão SAG 2012 - Felipe Giaffone

A equipe SAG tem o prazer de trazer a todos os amantes do automobilismo uma entrevista a toda velocidade com Felipe Giaffone, piloto da Fórmula Truck. 

SAG: Felipe para a equipe foi uma temporada muito complicada e o seu caminhão foi o único que sobressaiu, você andando sempre entre os primeiros em tudo quanto é tipo de circuito. Queria que você fizesse para gente um balanço da sua temporada?

FG: É no começo de temporada, que foi o começo do ano que foi muito ruim pra gente, a gente teve uma mudança de regulamento na parte da bomba injetora dos caminhões pra lad panalti que a gente recebeu por ter ganho o campeonato anterior, que é normal na Fórmula Truck, e a gente demorou ai pelo menos umas quatro corridas até achar o rendimento que a gente tinha no ano anterior né.. 2011.. E agora não, agora o caminhão tá.. voltou a ficar legal, é consegui ai já firmar o vice-campeonato que já foi bem melhor do que eu esperava pra esse ano. O Totti acertou o caminhão dele muito bem então.. de qualquer forma não daria pra ganhar dele não, então acho que o vice-campeonato tá de bom tamanho.


SAG: Para o ano que vem já tem uma perspectiva de conseguir ficar mais competitivo e até ir para o título, porque o Totti acertou bem o caminhão e acabou conquistando na etapa anterior, mas tem a perspectiva de vir com o caminhão mais competitivo e não permitir isso, porque senão me engano é uma das primeiras vezes que isso acontece na Fórmula Truck, porque ela é bem competitiva e sempre vai para a última etapa? 

FG: É o Totti ele conseguiu ai terminar antes a brincadeira é.. agora pro ano que vem muda tudo pra gente né, a gente está vindo com os caminhões MAN e.. então vai ser um ano de desenvolvimento completo.. de aprendizado.. só que a gente realmente nesse momento não sabe muito o que esperar, a gente tá torcendo pra que.. é né.. a gente tá encerrando uma fase dentro da equipe com os caminhões consteletion.. é desde 2006 quando o Renato entrou o consteletion com ele foi campeão.. eu fui em 2007 depois eu ganhei outros títulos então a gente agora tá deixando pra traz um caminhão que foi muito bacana né, mas chegou a hora de mudar a gente tá indo pro 12 litros e.. só que é um 12 litros que o desenvolvimento tá.. é um caminhão de rua hoje então vai ter interromper tudo que o pessoal tem ai mais de 10 anos de desenvolvimento e a gente vai ter que começar do zero, mas a engenharia da Volks tá.. vai tá empenhada, forte ai.. pra gente ter a esperança de é.. eu acho que o normal seria a gente no meio da temporada tá com o caminhão bem competitivo. 

SAG: A gente acompanhou os treinos ontem falando propriamente desta etapa, o seu caminhão está tomando de 2 a 3 décimos em relação ao caminhão de 12 litros, tanto que no segundo treino foi seu pior resultado, você foi segundo colocado deste treino tomando 2 décimos do Roberval Andrade que é um caminhão 12 litros que é da Scania. Agora para o qualifying e para a corrida vocês vão frisar mais para a resistência do caminhão ou vocês vão arriscar algo mais para ganhar mais velocidade nas retas? 

FG: É agora pro qualifying diria que todo mundo tá concentrado em arriscar pra dar uma volta forte com tudo que der de potência. Fiz o segundo tempo agora eu particularmente acho que é um pouco irreal.. eu acho que se a gente largar entre os seis tá ai.. tá de bom tamanho pra cá, que não é uma pista pra gente. E na corrida já diria que é diferente, acho que o caminhão é resistente dai a gente põe um ritmo forte ai.. e no ano passado eu ganhei meio na sorte, mas é uma pista que quebra muito, é.. quebra bastante caminhão e.., mas não é uma pista pra gente então a gente tem que tentar ver o que a gente consegue pra classificação e se largar entre os seis ta bom e pra corrida apertar o pessoal ai ver o que que dá. 

SAG: Rumo a segunda vitória consecutiva aqui? 

FG: Seria perfeito né.. eu sei que não vai ser fácil depende de muita sorte infelizmente depende de algumas quebras ai, que em condições normais a gente não tem como chegar na frente do pessoal, mas a gente vai por um ritmo forte pra ver se eles quebram.

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