quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Conexão SAG 2012 - João Ometto

A equipe SAG tem o prazer de trazer a todos os amantes do automobilismo uma entrevista a toda velocidade com João Ometto, piloto da Fórmula Truck.

SAG: Qual foi a sua maior dificuldade em enfrentar o traçado de Brasília? 

JO: O traçado de Brasília, é um traçado bem simples a gente esta usando o traçado externo que são quatro curvas, porém isso judia muito do caminhão, tivemos um problema de turbina e a temperatura de Brasília é sempre o inimigo número 1. Então amanhã na corrida com certeza vai ser conservação contra agressividade. Com certeza quem conservar vai subir no pódio e vai ganhar a corrida, quem for agressivo não vai chegar no final esse é grande detalhe de Brasília.


SAG: Uma coisa que a gente estava reparando aqui João, é que todos os pilotos estavam atacando muito a primeira curva utilizando o máximo possível por fora, teve alguns que escaparam e muitos poucos conseguiram não utilizar aquela área de fora. A zebra parece que é progressiva, ela ajuda na velocidade do caminhão, ajuda a ganhar tempo ou qualquer errinho pode ser fatal? 

JO: Colocar o caminhão de lado dependendo do acerto melhora outros caminhões piora, a gente chama de mesa depois da zebra daquele ângulozinho ali depois da zebra tem um pedaço de cimento que dá para ser usado, porém tem que ser usado com cautela, porque se realmente colocar o caminhão muito de lado acaba perdendo. Na minha primeira volta eu utilizei ali e eu perdi 6 décimos, na segunda volta eu tive um pouco mais de cautela eu baixei esses 6 décimos voltei na minha volta que o caminhão tava demonstrando de manhã. Quer dizer é uma coisa mais de acerto, mais de guiar e de caminhão para caminhão. A gente usa cada um usa o seu chassi, os caminhões são diferentes, tem caminhão que aceita usar aquela mesa e outros que não. No meu caminhão não foi legal e eu tive que recuar e deu certo e ficou legal. 

SAG: Como você analisa a sua temporada de 2012 passando por vários circuitos totalmente diferentes que compõem a categoria? 

JO: Na verdade eu fiz três etapas, essa é minha terceira etapa, eu to substituindo o Fred Marinelli que se machucou em Cascavel, então na verdade eu sou um piloto substituto. Eu fiz Guaporé, fiz Curitiba e agora to fazendo Brasília. A grande dificuldade é exatamente a temperatura, o caminhão tem muita potência, o motor é muito grande, é uma litragem muito grande, a turbina é muito grande e quando a gente corre no sul é um alívio, agora vim para Brasília tem que pensar muito, o radiador tem que trabalhar bastante. 

SAG: Você só pegou pista rápida, que é Guaporé, Curitiba e Brasília, e a diferença praticamente é a temperatura aqui, mas a temperatura mais fria não é arriscar mais porque pega mais velocidade, numa temperatura mais amena? 

JO: É na verdade não ganha muita velocidade, o que ganha é se manter veloz por mais tempo, por mais volta, você sobe a média, aqui não, aqui dá para ser agressivo, mas do meio para frente vai ter que recolher e recolher muito o pedal do acelerador. 

SAG: Você não acha que caso chova amanhã, o que é quase impossível, mas tem a previsão, você não acha que vai ser um pouco pior ou você acha que vai trazer mais benefício por causa que a temperatura vai estar melhor, mais agradável? 

JO: É com certeza, a chuva vai diminuir automaticamente o tempo de volta porque o piso vai estar molhado, vamos ter menos aderência, mas o problema da temperatura ai a gente esquece e ai é pedal no fundo o tempo todo, lógico que com uma cautela do piso molhado.

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