segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fórmula 1 2009 - Pilotos Brasileiros - parte 6

Por: Fernanda Esteves
Foto: Felipe Massa correndo pela Sauber no GP do Brasil em 2002

Felipe Massa

Felipe Massa é um piloto brasileiro e, atualmente, corre pela escuderia Ferrari.
Em 2001, Massa venceu o campeonato da Fórmula 3000 Euro Series, com seis vitórias em oito corridas, e foi contrato para ser piloto de testes da Sauber na Fórmula 1.
No ano de 2002, Felipe Massa estréia na Fórmula 1 na equipe Sauber, tendo como companheiro o piloto Nick Heidfeld, no GP da Austrália. Na temporada ocorreram vários erros, tendo como melhor classificação o quarto lugar no GP da Espanha.
Em 2003, Massa acaba sendo piloto de testes da Ferrari, equipe, na época, fornecedora dos motores usados pela Sauber, pois esta contratou o veterano Heinz-Harald Frentzen para compor a escuderia ao lado de Heidfeld. O piloto brasileiro recusou propostas de equipes menores, como a Jordan.
O ano de 2004 marcou a volta de Felipe Massa para as pistas com a Sauber, demonstrando uma maior regularidade conquistando 12 pontos no campeonato.
Em 2005, Felipe seguiu na Sauber e superou seu companheiro de equipe, Jacques Villeneuve, na classificação geral do campeonato, finalizando o mesmo com 11 pontos.
O ano de 2006 ficou marcado com a estréia de Felipe Massa como piloto titular na escuderia Ferrari, conquistando seu primeiro pódio no GP da Europa ao terminar a prova em terceiro lugar.
Nesse mesmo ano, Massa conquista sua primeira vitória no GP da Turquia, bem como quebrou o jejum de vitórias brasileiras no GP do Brasil, ao ser o primeiro brasileiro a vencer em casa desde Ayrton Senna em 1993. Terminando assim o campeonato geral de pilotos em terceiro lugar com 80 pontos, atrás apenas de Michael Schumacher, seu companheiro de equipe, e do campeão Fernando Alonso.
Esse ano, ainda, ficou marcado com a aposentadoria do heptacampeão Michael Schumacher, com isso Kimi Raikkonen se junta a Felipe Massa para compor a Ferrari.
Em 2007, Massa enfrenta problemas com o novo carro no início da temporada, apesar de vencer o GP do Bahrein, GP da Espanha e, pelo segundo ano consecutivo, o GP da Turquia, e finaliza o campeonato na quarta colocação, enquanto seu companheiro, Raikkonen, se torna campeão.
No ano de 2008 apesar de Massa ter tido um início de temporada complicado, conquista o GP do Bahrein e emenda uma ótima seqüência de vitórias. Após sua vitória no GP da França pela primeira vez na carreira Massa assumiu a liderança do campeonato mundial, entrando na história como primeiro piloto brasileiro a liderar o campeonato depois de Ayrton Senna, em 1993.
Nesse ano o Brasil viu a possibilidade de um brasileiro ser campeão mundial desde Ayrton Senna, numa disputa incrível de Felipe Massa com Lewis Hamilton. E para a felicidade dos brasileiros a decisão da temporada ocorreu no GP do Brasil.
Esse dia foi tão emocionante que o Brasil chegou a comemorar o título de Massa, quando este recebeu a bandeirada, só que pouco tempo depois vimos a alegria se desmanchando quando segundos depois vê-se Hamilton ultrapassar na penúltima curva Timo Glock e finalizando a prova em quinto lugar, conquistando assim o título de campeão mundial de Fórmula 1, ficando com um ponto a mais que Felipe Massa.

Em 2009, Massa novamente inicia a temporada enfrentando problemas com o carro vendo a Brawn GP, escuderia estreante na Fórmula 1, superar as mais tradicionais escuderias da categoria.
Infelizmente, na segunda parte do treino classificatório para o GP da Hungria os brasileiros vêem mais um trágico acidente acontecendo com um piloto brasileiro. O capacete de Felipe Massa foi atingido por uma mola que se soltou do carro de Barrichello provocando uma forte colisão contra a proteção de pneus deixando o inconsciente.
No mês de setembro Massa voltou as pistas pilotando kart, no kartódromo da Ganja Viana, em São Paulo. Já em outubro, retornou a Ferrari começando a treinar em um simulador, após seis dias iniciou os testes na pista de Fiorano com o modelo F2007.
Michael Schumacher chegou a ser anunciado como substituto de Massa, por causa do acidente, mas este ainda não havia se recuperado completamente das lesões causadas num acidente de moto em fevereiro. Com isso no GP da Europa e da Bélgica foi o piloto italiano Luca Badoer, ficando em último lugar nas duas etapas, por este motivo, Giancarlo Fischella passou a ser o substituto de Massa do GP da Itália até o final da temporada.
Felipe Massa voltará ao campeonato mundial em 2010 para alegria de todos os brasileiros. Enquanto isso todos os torcedores puderam acompanhar sua grande melhora no GP do Brasil deste fim de semana quando Massa deu a bandeirada aos pilotos que participaram do GP.
Destaques:
Felipe Massa acumulou em sua carreira 114 Grandes Prêmios, 11 vitórias, 28 pódios, 320 pontos e 12 voltas mais rápidas
Foto: Felipe Massa correndo pela Ferrari no GP do Brasil em 2006
Crédito das Fotos: site pessoal do piloto Felipe Massa

Fórmula 1 2009 - Mark Webber vence a etapa de Interlagos e Jenson Button conquista o título da temporada da Fórmula 1

Por: José Pedro Morgado

Foto: Mark Webber

O GP do Brasil desse ano, em Interlagos teve de tudo e mais um pouco, começando com o dilúvio de sábado em contraste do sol que abriu no dia da corrida, contrariando todas as previsões da meteorologia.
Na largada Rubens Barrichello ficou na frente seguido por Webber, Raikkonen, Kubica e Rosberg, mas na saída do S do Senna, Heikki Kovalainen rodou na frente do pelotão e Fisichella teve que sair da pista para desviar.
Na Reta oposta, Kimi Raikkonen tentou ultrapassar Mark Webber, mas não conseguiu e de quebra ainda teve sua asa dianteira danificada.
Na reta antes do laranjinha, Trulli tentou passar por fora, mas acabou acertando a Force India de Adrian Sutil, o italiano da Toyota foi para o muro enquanto Sutil tentou voltar pra pista, mas acabou atingindo a Renault de Fernando Alonso.
O Safety Car foi acionado para dar uma esfriada na prova, mas os boxes ficaram quentes com Heikki Kovalainen saindo mais cedo do que deveria, arrancando a mangueira de reabastecimento e espalhando gasolina por todo lado, a gasolina foi pra cima do carro de Kimi Raikkonen que estava atrás da McLaren e acabou criando uma labareda na parte quente do carro, por sorte os dois ficaram bem e continuaram na prova.
Quem se beneficiou com tudo isso foi Jenson Button saindo de 14º para 9º e com três carros não muito rápidos a sua frente.
Aí brilhou a estrela de Kamui Kobayashi, terceiro piloto da Toyota, numa disputa limpa mantendo-se por quase 20 voltas a frente de segurando Jenson Button.
Barrichello não conseguiu abrir muita vantagem em relação aos adversários e acabou indo para os boxes, saindo atrás de Jenson Button, mas foi ultrapassado por Vettel e quase por Lewis Hamilton, seu carro começou a perder rendimento, deixando assim o brasileiro longe da disputa pela vitória.
Após a primeira rodada de pits stops, Barrichello voltou em terceiro, atrás de Webber e Kubica, mas estava sendo bastante pressionado por Lewis Hamilton, que tinha um carro visivelmente mais rápido que o do brasileiro.
Depois da parada de Kobayashi, aconteceu um dos acidentes mais bizarros da corrida, Kasuke Nakajima tentou passar pelo piloto da Toyota, mas acabou “atropelando ele” e o japonês da Williams foi para barreira de pneus, abandonando a prova.
Barrichello voltou aos boxes na volta 50, mas já sem expectativas de conseguir o resultado que ele esperava, mas ia tentar o pódio para adiar a decisão do campeonato, já Jenson Button estava muito agressivo e escalando o pelotão com muito arrojo.
Após as ultimas paradas, o piloto brasileiro da Brawn estava mais de 15 segundos de Webber e Kubica, quando aconteceu o xeque mate, Rubens Barrichello começou a sentir vibrações na roda traseira esquerda, na volta 61, Hamilton o passou e assumiu o terceiro lugar, então Rubens foi para o box voltando na oitava posição.
Depois de 71 voltas, Webber cruzou a linha de chegada como vencedor do GP do Brasil, Kubica foi o segundo, Hamilton terceiro, Vettel o quarto.
Jenson Button da Brawn GP passou em quinto e pôde comemorar seu primeiro título mundial e de quebra a equipe de Ross Brawn também venceu o campeonato de construtores.
Em sexto ficou Kimi Raikkonen, sétimo Sébastien Buemi da Toro Rosso e em oitavo Rubens Barrichello

Foto: Jenson Button

Crédito das fotos: Sutton Images

domingo, 18 de outubro de 2009

Fórmula 1 2009 - Pilotos Brasileiros - parte 5

Por: Fernanda Esteves
Foto: Rubens Barrichello no GP da Espanha conduzindo o carro da Brawn GP


Rubens Barrichello
Rubens Gonçalves Barrichello, conhecido como Rubinho Barrichello, é um automobilista brasileiro que desde 1993 disputa o campeonato mundial de Fórmula 1, sendo o piloto mais experiente da história desta categoria.
Em 1993, Barrichello iniciou sua carreira na Fórmula 1, correndo pela equipe Jordan, no GP da África do Sul, em Kyalami, mas não conseguiu completar a prova, pois o carro quebrou.
No GP da Europa, desse mesmo ano, Rubinho mostrou seu talento ao permanacer desde o início da prova entre os quatro primeiros, chegando a estar em 2° lugar na frente das Williams, só que a poucas voltas para o final abandona a prova, a razão dessa parada nunca foi totalmente esclarecida.
Nesse ano, Rubinho marcou seus primeiros pontos na Fórmula 1 na penúltima prova do campeonato, ocorrida em Suzuka, terminando a prova em 5° lugar, na frente de seu comapanheiro de equipe Eddie Irvine.
No ano de 1994, Barrichello conquistou seu primeiro pódio no GP do Pacífico, bem como conquistou sua primeira pole position no GP da Bélgica, segurando a liderança por duas curvas, mas abandonou a prova quando estava ocupando o 5° lugar, após uma rodada.
Esse ano de 1994 no GP de San Marino marcou o início da carreira de Rubinho, não pelos acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, mas por Rubens ter sido o primeiro a se acidentar no final de senama impedindo-o de participar dos treinos e da corrida. O acontecido ocorreu quando passou reto na variante Bassa fazendo seu carro decolar pela zebra e atingindo uma pilha de pneus aterrisando de bico e parando com as rodas para cima após 15 minutos do treino oficial de sexta ter sido aberto.
Em 1995, Rubinho conquistou seu melhor resultado até então, o segundo lugar no GP do Canadá, no circuito Gilles Villeneuve.
No ano de 1996, Barrichello passou por uma fase de profundo desgaste e o relacionamento com a Jordan deteriorou-se continuamente, mas no final do ano assinou contrato com a Stewart, onde encontrou um ambiente propício para se reerguer como piloto.
Em 1997, Rubinho no GP de Mônaco ocorreu o ponto mais alto do ano, pois largou em 10° lugar no grid, mas conseguiu terminar a prova como segundo colocado, isso ocorreu devido a chuva que mudou toda a corrida e por costumar a andar bem nessas condições.
No ano de 1998 o carro da Stewart era um pouco mais resistente, mas não tinha a competitividade do modelo do ano anterior e com isso os resultados não aconteceram.
Em 1999, Barrichello, com o novo carro da Stewart, quase consegue a vitória no GP da Austrália se não fosse por stop and go por ter feito uma ultrapassagem antes de cruzar a linha de chegada em uma das relargadas.
No ano de 2000, Rubinho estreou na Ferrari e sua primeira vitória pela equipe ocorreu no GP da Alemanha, quando largou em 18° lugar, mas graças a vários fatores o fizeram vencedor dessa corrida.
Em 2001, aconteceria uma das cenas que chamaria mais atenção naquele dia no GP do Brasil protagonizada por Barrichello. Ao sair do box para posicionar o carro no grid de largada este quebra, nesse momento Barrichello voltou correndo, literalmente, aos boxes a fim de pegar o carro reserva.
Nesse ano, Barrichello conquistou o terceiro lugar da temporada, melhor colocação no campeonato de pilotos desde sua estréia na Fórmula 1.
No ano de 2002, pela primeira vez Rubens Barrichello conquistou o vice-campeonato de Fórmula 1, vencendo o GP da Europa, GP da Itália e GP dos Estados Unidos.
Em 2003, Rubinho conseguiu apenas duas vitórias, uma no GP do Japão e outra no GP da Inglaterra, sendo que esta corrida foi marcada pela invasão de pista do padre Cornelius Horan, provocando a entrada do safety car prejudicando Kimi Raikkonen e beneficiando Barrichello.
Em 2004, Barrichello conquista novamente o vice-campeonato mundial da Fórmula 1, tornando-se o segundo maior pontuador em um único campeonato da história da Fórmula 1.
Em 2005, depois de uma ultrapassagem no GP de Mônaco Rubens Barrichello desentendeu-se com Michael Schumacher, assinando com a Honda para a próxima temporada.
No ano de 2006, Rubens iniciou a temporada na equipe Honda, obtendo resultados inferiores ao de Jenson Button, seu companheiro de equipe, até que no GP dos Estados Unidos empatou com Button no campeonato, mas esse foi melhor que Barrichello na outra metade do campeonato.
Em 2007, Barrichello pela primeira não marcou um ponto no campeonato, pois a Honda não conseguiu criar um carro competitivo.
O ano de 2008, foi um pouco melhor para Barrichello, já que conquistou um terceiro lugar no GP da Inglaterra por causa de uma estratégia bem executada durante a corrida.
Em 2009, Barrichello começa a correr pela Brawn GP, antiga Honda, no GP da Austrália chega em segundo lugar. No GP da Malásia conquistou apenas metade dos pontos do quinto lugar, pois a prova terminou 24 voltas do final.
Somente no GP de Europa deste ano, Rubens Barrichello conquista sua primeira vitória no comando da Brawn GP, e com isso a centésima vitória de pilotos brasileiros na principal categoria do automobilismo mundial.
No GP da Itália, com uma boa largada e sendo rápido quando precisou, Barrichello conquistou sua segunda vitória na temporada, diminuindo a diferença para Button em 14 pontos.
Ainda nesse ano, Rubinho pode conquuistar mais um vice-campeonato de Fórmula 1 no GP de Abu Dhabi, pois no GP do Brasil só conseguiu o oitavo lugar deixando o título para Jenson Button, seu companheiro de equipe.

Destaques:
Rubens Barrichello acumulou em sua carreira na Fórmula 1 602 pontos, 11 vitórias, 68 pódios, 14 pole position e 17 melhores voltas

Moto GP 2009 - Casey Stoner vence a etapa da Austrália da Moto GP

Por: José Pedro Morgado


FOTO: Casey Stoner crédito: : http://www.alarabonline.org/english/data/2009/10/10-18/zsportsz/960p.jpg

Numa corrida pouca movimentada, o australiano Casey Stoner vence o GP da Australia em Phillip Island pelo terceiro ano seguido.
A largada foi marcada pela queda de Jorge Lorenzo, vice líder do campeonato, na primeira curva e praticamente dando adeus ao título da temporada.
O espanhol Dani Pedrosa largou muito bem (pulando de) terceiro para o primeiro lugar, mas sua liderança não durou muito, porque na mesma volta Stoner e Rossi passaram, já na segunda volta o piloto da Honda estava em terceiro, posição que terminou.


D
urante a prova, Valentino Rossi pressionou muito o australiano da Ducati, tentou até algumas vezes realizar a ultrapassagem, porém sem sucesso.Nas últimas voltas, Stoner conseguiu abrir uma boa vantagem conquistando assim sua terceira vitória consecutiva em casaRossi com o segundo lugar abre 40 pontos de vantagem no campeonato, com 50 pontos restando para o fim, o piloto italiano precisa somente de 11 pontos para conquistar seu nono título na motogpO terceiro lugar da prova ficou com Dani Pedrosa, que disputa com Casey Stoner o terceiro lugar do campeonato mundial da categoria moto gpEm quarto ficou Alex de Angelis, da Gresini Honda, guiando praticamente sozinho, pois não pressionou nem foi pressionado, em quinto chegou o americano Colin Edwards da Tech 3, e em sexto Andrea Dovizioso da Honda.Próxima etapa no próximo fim de semana na Malásia.

Crédito das fotos: 
Agencia Reuters

sábado, 17 de outubro de 2009

Fórmula 1 2009 - Pilotos Brasileiros - parte 4

Por: Fernanda Esteves
Foto: Ayrton Senna em sua Lotus no GP da Inglaterra de 1986

Ayrton Senna
Ayrton Senna da Silva, conhecido como Ayrton Senna do Brasil, foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, era canhoto, na juventude correu de kart e foi campeão da Fórmula 3 britânica, seu excelente desempenho nas fórmulas anteriores, o levou a estrear na Fórmula 1.
Senna começou a correr ainda em sua infância, enfrentando um diagnóstico médico que acusava problemas de coordenação motora, mesmo assim seu pai comprou um kart com 1 HP e incentivou o filho a praticar nos finais de semana.
Em 1981, Senna foi para a Inglaterra e competiu nas categorias Fórmula Ford 1600 e 2000 ao mesmo tempo, se tornando campeão nessas duas modalidades.
Por causa de seus feitos, Ayrton Senna é considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história.
No final do ano de 1983, após sua vitória na corrida internacional de Macau, na China, assinou contrato por 3 anos com a Toleman, iniciava-se a grande carreira deste piloto na Fórmula 1.
Uma curiosidade a ser ressaltada é que o Senna só assinou com a Toleman, porque o interesse da Brabham teria sido vetado por Nelson Piquet, que atualmente era o primeiro piloto da equipe.
Ayrton Senna teve sua estréia na Fórmula 1 em 1984 no Grande Prêmio do Brasil pela equipe Toleman-Hart. Só que somente na corrida de Mônaco que Senna se ressaltou e saiu como piloto revelação, por causa que soube conduzir sua Toleman sob chuva, a qual sempre foi uma niveladora de carros de corrida, chegando em 2° lugar atrás de Alan Prost. Ayrton só foi considerado relevação porque perto do terço final da prova estava a 33.8 segundos atrás de Prost, mas na volta 31 a diferença diminuiu para 7.4, quando infelizmente os comissários encerraram a prova por causa da chuva.
Nesse mesmo ano, a equipe Toleman o suspendeu por quebra de contrato depois de Senna ter assinado com a equipe Lotus para o ano de 1985.
Em 1985, já na equipe Lotus, Senna marcou sua primeira pole position na abertura da temporada no GP do Brasil, no circuito de Jacarepaguá, mas teve que abandonar devido a problemas elétricos.
Na corrida seguinte, no GP de Portugal conseguiu sua primeira vitória na Fórmula 1, largando na pole position sob chuva. Senna então passaria a ser o “rei das pole position”.
Já no ano de 1986, Ayrton vetou o inglês Derek Warwick sob a alegação de que a Louts não tinha condições de manter dois carros competitivos com pilotos de ponta ao mesmo tempo.
Outro fato marcante desse ano, foi que Senna passou adotar uma estratégia de não parar para trocar os pneus, ficando na frente dos adversários o maior tempo possível, pois reconheceu que tinha um carro inferior ao da Williams e Mclaren. Bem como, venceu no GP da Espanha sobre Nigel Mansell por 0,014s, uma das menores diferenças de chegada da história da F-1.
O ano de 1987, foi promissor para Senna, pois iniciaria seu recorde de 6 vitórias no principado, no GP de Mônaco.
Em 1988, Ayrton se transferiu para a Mclaren, tendo como companheiro Alain Prost. A temporada deste ano foi marcada pela rivalidade entre os dois companheiros o que resultou no recorde de vitórias de uma equipe numa mesma temporada. E, nessa disputa, quem se deu bem foi Senna ao conquistar seu primeiro campeonato mundial.
No ano de 1989, a rivalidade entre Ayrton Senna e Alan Prost intensificou, mas Senna perde a chance do segundo título mundial, quando no GP do Japão Prost e Senna se tocam na chicane na tentativa de uma ultrapassagem de Senna sobre Prost, ocasionando a ida para fora da pista dos carros. No intuito de vencer a corrida Senna até consegue voltar a pista com o auxílio dos fiscais e a finaliza em primeiro lugar, só que a FIA o desclassifica por este ter cruzado a chicane depois da colisão com Prost.
Em 1990, no circuito de Suzuka e com os dois pilotos novamente disputando o título mundial, Senna tirou a pole de Prost. Na primeira curva, Senna tocou a roda dianteira de sua McLaren na Ferrari de Prost, levando os dois carros para fora da pista, só que ao contrário do ano anterior, o abandono dos pilotos consagrou a Senna o segundo título mundial.
No ano de 1991, Senna conquistava seu terceiro título mundial, novamente no circuito de Suzuka, só que desta vez disputava com Nigel Mansell, mas o inglês na décima volta abandonou a prova com problemas no freio.
Nesse momento o Brasil era o único país a ter dois tricampeões mundiais de Fórmula 1.
Ainda nesse ano, Senna quebrou o tabu de nunca vencer a prova de Adelaide, na Austrália, e de quebra conquistou o tetracampeonato mundial de construtores para a Mclaren.
Já em 1992, Senna vence apenas em Mônaco, Hungria e Itália, terminando o campeonato em quarto lugar, pois perdeu para Michael Schumacher na última corrida o terceiro lugar.
Em 1993, Senna, com a Mclaren ficou com o vice-campeonato, apesar de dirigir um carros inferior.
Nesse ano, Ayrton conseguiu sua 2° vitória no GP do Brasil, em Interlagos, quando ultrapassou Damon Hill assumindo a liderança. Nesse dia, Senna foi carregado pela multidão que invadiu a pista.
Outro destaque deste ano, foi a primeira volta inesquecível do GP da Espanha, quando Senna ultrapassa 4 carros.
No ano de 1994, Ayrton saiu da Mclaren e começou a correr pela equipe dominante Williams-Renault.
Infelizmente, neste ano Ayrton Senna do Brasil, como ficou conhecido, encerrou sua trajetória na Fórmula 1, após um acidente na 7° volta do GP de San Marino, no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola.



Foto: Ayrton Senna em sua Mclaren
Destaques:
Ayrton Senna se tornou tricampeão mundial de Fórmula 1, após conquitar os campeonatos de 1988, 1990 e 1991.
Senna venceu o GP de Mônaco por 6 vezes, consagrando-se assim o “rei de Mônaco”, nas temporadas de 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993.
O lema de Ayrton Senna desde quando inciou na Fórmula 1 era “Vencer ou vencer”
Ayrton entrou para o livro “The Guinness Book of Sports Records” por ter vencido Nigel Mansell no GP da Espanha, em 1986, por apenas 0,014 segundos.
Senna acumulou na Fórmula 1: 41 vitórias, 65 pole positions, 80 pódios, 19 voltas mais rápidas

Fórmula 1 2009 - Rubens Barrichello crava a pole para etapa de Interlagos da Fórmula 1

Por: José Pedro Morgado

Depois de quase 3 horas de um treino marcado pela chuva e alguns acidentes, Rubens Barrichello consegue a pole position para o GP do Brasil de 2009.
Na primeira parte do treino, Giancarlo Fisichella rodou na saída do S do Senna e ficou atravessado no traçado, forçando a paralisação do treino.
15 minutos depois, os carros voltaram para a pista e as Williams mostrariam que seriam carros mais competitivos e ameaçadores a conquistarem a pole, com Rosberg em primeiro e Nakajima em segundo. Para a alegria de todos os brasileiros, Vettel ficou na décima sexta posição. Os cinco últimos do grid são: Fisichella, Heidfeld, Hamilton, Kovalainen e Vettel.
A segunda parte do treino foi a mais demorada, (endo seu início às 14:57, só que passados 3 minutos o carro de Vitantonio Liuzzi aquaplanou na reta, batendo no muro interno e a traseira na proteção de pneus do S do Senna não sofrendo nada, apesar da forte batida.
A paralisação durou cerca de uma hora e dez minutos, após a liberação da pista continuaram as escapadas, só que dessa vez com o japonês Kamui Kobayashi
A Williams continuou mostrando sua força ficando sempre entre os mais rápidos, quem não estava mostrando velocidade era o líder do campeonato Jenson Button, ficando apenas com o décimo quarto lugar, atrás de Grosjean, Alguensuari e Kobayashi.
Barrichello passou um susto, mas acabou se classificando em décimo lugar, o que lhe deu o direito a participar da Super Pole.
Na Q3 a chuva parou, possibilitando aos pilotos que melhorassem suas voltas, deixando a estratégia de combustível decidir quem ficaria com a pole.
Apoiado pela torcida e por sua grande habilidade na chuva, o piloto brasileiro Rubens Barrichello conseguiu a pole, seguido de Mark Webber da RBR e da surpreendente atuação de Adrian Sutil, da Force Índia, que ficou em terceiro
Em quarto ficou Jarno Trulli da Toyota, quinto Kimi Raikkonen da Ferrari e em sexto outra surpresa, Sébastien Buemi da Toro Rosso, sétimo vai largar Nico Rosberg da Williams, oitavo Robert Kubica da BMW, nono Kasuke Nakajima da Williams, e, por fim, o décimo lugar ficou com Fernando Alonso da Renault
Depois da classificação, Rubens Barrichello fez sua análise do treino oficial.



A largada do Grande Premio do Brasil será as duas da tarde, horário brasileiro de verão.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fórmula 1 2009 - Pilotos Brasileiros - parte 3

Por: Fernanda Esteves
Foto: Nelson Piquet na Benetton

Nelson Piquet
Nelson Piquet Souto Mayor, conhecido como Nelson Piquet, sofria a pressão do pai, pois este queria que o filho fosse tenista e não aprovava a carreira de piloto, então, em algumas ocasiões, Piquet correu escondido. No sentido de tentar se esconder de seu pai em algumas provas, no início da carreira Piquet usava o apelido de Piket.
Nelson Piquet consagrou-se campeão na Fórmula 3 inglesa em 1978, quebrando o recorde de Jackie Stewart de maior número de vitórias numa temporada.
A estréia de Nelson Piquet na Fórmula 1 aconteceu em um teste oferecido pela já extinta equipe BS Fabrications, de Bob Sparshott, que tinha um McLaren M23.
Piquet, ainda em 1978, teve sua estréia de fato em uma corrida no Grande Prêmio da Alemanha, em Hockenheimring, com um carro alugado da equipe Ensign, neste mesmo ano, ainda disputou outros três GPs com o McLaren da BS Fabrications. Com o carro da pequena equipe inglesa, abandonou na Holanda e na Áustria, terminando em nono lugar na Itália, corrida em que morreu o piloto sueco Ronnie Peterson.
No GP do Canadá, fez sua estréia pela Brabham, com um terceiro carro da equipe então comandada por Bernie Ecclestone. No ano de 1979, foi confirmado como segundo piloto para a temporada tendo como companheiro o austríaco Niki Lauda, já bicampeão, que abandonou a Fórmula 1 temporariamente antes do fim da temporada.
Foi em 1980, que Piquet chegou obteve sua primeira vitória na categoria no Grande Prêmio do Oeste dos Estados Unidos, no circuito de rua de Long Beach. Bem como conquistou mais duas vitórias, sendo no Grande Prêmio da Holanda, em Zandvoort, e no Grande Prêmio da Itália, em Imola, o que ocasionou a Piquet a disputar diretamente o título com o australiano Alan Jones, da Williams, até a penúltima prova, quando que Piquet teve que abandonar por quebra motor, depois de uma segunda largada, que ocorreu após Piquet e Jones colidirem na largada.
O primeiro título mundial da carreira de Piquet veio somente em 1981, após uma intensa batalha com Carlos Reutemann, vencendo-o por apenas um ponto de diferença, na última etapa, no circuito de Las Vegas, quando Piquet terminou em 5° lugar, enquanto que Reutemann não pontou chegando apenas em 8° lugar.
Muitos fatos marcaram o ano de 1982, o primeiro deles foi a cassada da vitória de Nelson Piquet no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, pois seu carro estava com peso abaixo do permitido
Um outro fato a ser lembrado foi o boicote ao campeonato realizado por 10 equipes por divergências políticas no Grande Prêmio de San Marino: Brabham, Williams, McLaren, Lotus, Ligier, Arrows, March, Fittipaldi, Theodore e Ensign.
Nesse mesmo ano, o Grande Prêmio do Canadá ficou marcado pela morte do piloto italiano Riccardo Paletti logo na largada, pois não conseguiu desviar da Ferrari do francês Didier Pironi que não partiu.
Em 1983, Piquet, com a Brabham-BMW, chegou no autódromo de Jacarepaguá determinado a vencer, e esquecer de vez a desclassificação do ano anterior. Realizou uma corrida com show de ultrapassagens e conseguiu conquistar sua primeira vitória no GP do Brasil
Um fato muito interessante que ocorreu nesse dia é que pela primeira vez o "Tema da Vitória" foi tocado pela Rede Globo. Pode se dizer que foi um dia memorável e histórico.
Nesse mesmo ano, Piquet consegue seu segundo título mundial na última corrida, o GP da África do Sul, em Kyalami, bem como foi o primeiro campeonato vencido por um carro com motor turbo na Fórmula 1.
Em 1986 Piquet foi para a equipe Williams, na qual desenvolveu junto com seu companheiro de equipe, o inglês Nigel Mansell, o projeto dos motores turbo da Honda.
Na primeira edição do Grande Prêmio da Hungria, Piquet realizou sobre Ayrton Senna a ultrapassagem que muitos consideram como a mais bela de todos os tempos na Fórmula 1, no fim da reta dos boxes, pelo lado de fora de uma curva de 180 graus, escorregando nas quatro rodas.
Nesse ano de 1986, o GP do Brasil ficou marcado na memória dos brasileiros por ter ocorrido uma dobradinha brasileira, com Piquet em primeiro e Senna em segundo, nessa época eles já eram arqui-rivais, mas mesmo assim protagonizaram uma das cenas mais marcantes que já vimos na Fórmula 1, que foi o momento em que os dois seguraram juntos a bandeira brasileira no pódio.
No ano de 1987, as Williams dominaram a temporada, mas logo no início do ano Piquet sofreu um grave acidente em um teste no circuito de Imola, na mesma curva Tamburello que se tornaria famosa pela morte de Ayrton Senna.
Nesse mesmo ano, no circuito de Suzuka, Mansell sofre um forte acidente nos treinos na ânsia de superar o tempo de Piquet, embora não tenha sofrido ferimentos sérios, deixaram-o sem condiçoes de disputar a prova. Com isso, Piquet consagrou-se tricampeão mundial por antecipação.
Em 1990, Piquet assinou contrato com a equipe Benetton, após duas temporadas frustantes na Lotus.
O ano de 1991, no Grande Prêmio do Canadá, ficou marcado para Nelson Piquet, pois foi quando este conquistou sua última vitória na Fórmula 1, e em cima de Mansell.
Somente em 1992, Piquet com 39 anos de idade e 204 GP’s no currículo, decidiu abandonar a categoria máxima do automobilismo após chegar em 4º lugar no chuvoso Grande Prêmio da Austrália, pois encontrava-se insatisfeito com as perspectivas da equipe para a temporada, já que o novo motor Ford Cosworth não era suficientemente potente para deixá-lo em condições de voltar a brigar por títulos.
Nesse mesmo ano, Nelson Piquet decidiu correr as 500 Milhas de Indianápolis, com um Lola-Buick da equipe Menards, destacando-se como o mais rápido entre os estreantes, só que em dos treinos um furo no pneu fez seu carro rodar a toda velocidade na curva 4 se espatifando de frente na mureta de proteçao do circuito. O acidente provocou faturas múltiplas e apesar da reconstituição dos membros inferiores pelo Hospital Metodista de Indianápolis, deixaram várias sequelas obrigando-o a abandonar as categorias de monopostos.
Em 1993, Nelson Piquet voltou a correr a Indianápolis, pela mesma equipe, mas teve que abandonar por problemas de motor.
Desde então, Piquet corre apenas por prazer em alguns eventos como as 24 horas de Le Mans e as 24 horas de Spa-Francorchamps, e em provas de Turismo como a Mil Milhas Brasileiras, que aliás venceu duas vezes, sendo a última em 2006, dividindo um Aston Martin DBR9 com Hélio Castroneves, Christophe Bouchut e Nelson Ângelo Piquet.
À parte as corridas, Nelson Piquet dedicou-se à carreira empresarial, fundando em Brasília a empresa Autotrac, pioneira no país em monitoramento de caminhões de carga, e uma rede de lojas de pneus Pirelli, a Piquet Pneus, que já foi vendida
Em 1995 arrendou o autódromo de Brasília, que leva seu nome, e criou uma categoria de carros esporte-protótipo, com mecânica de Fusca e motores BMW baseada em carros que eram usados em corridas no estado do Ceará, chamada Espron. Com a expiração do arrendamento do autódromo a administração do mesmo foi devolvida ao Governo do Distrito Federal.
Em meados dos anos 2000, Piquet passou a se dedicar principalmente a gerenciar a carreira do filho, Nelson Ângelo Piquet.

Destaques:
Nelson Piquet foi o primeiro brasileiro que se tornou um tri-campeão na Fórmula 1, feito que depois foi igualado por Ayrton Senna.
Durante toda a sua carreira na Fórmula 1 participou de 9872 voltas, obteve 60 pódios, 23 vitórias, 23 melhores voltas, bem como totalizou 24 pole positions.

Foto retirada do link http://speedracing.50webs.com/raridades/r_benetton_nelson_piquet.jpg

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Turismo Carretera 2009 - Mariano Werner vence a primeira na Turismo Carretera

Por: Bruno Tarulli


O piloto Mariano Werner venceu no último domingo o GP Paraná de Turismo Carretera no Autódromo de Paraná, na província de Entre Rios.
Werner conquistou sua primeira vitória na categoria. O piloto corre com um carro Ford da equipe de Oscar Martínez, piloto campeão de 2004.
Os jornalistas argentinos que analisam o automobilismo argentino disseram foi o melhor até agora nesta temporada.
Na segunda volta o piloto Jose Maria Lopez assumiu a liderança, mas na terceira volta, no entanto, ele bateu no muro mas continuou na prova. Na volta seguinte ele superou Entrerriano Lopez. Na volta 8 José Savino, piloto da Ford, passa Lopez e asume o segundo lugar na corrida, posição que permaneceu até a volta 21.
Mariano Altuna chegou em terceiro e com essa posição assumiu a liderança da Taça de Ouro, que são os playoffs onde 12 pilotos disputam o título da temporada.
Após 2 horas do final da corrida, soube-se que o carro de Lopez foi excluído da corrida, porque o seu motor estava 160 gramas abaixo do peso exigido no regulamento.

O piloto vencedor falou sobre a corrida:
”Arrisquei nas primeiras voltas e depois tive que tirar o pé. Sempre pensei ir para frente. Ontem de noite não pude durmir poque algo me suspirava que hoje poderia ser o meu dia e foi.”

Em segundo lugar ficou Mariano Altuna com um chevrolet, e em terceiro Lionel Ugalde com um Ford.

A próxima etapa será no dia 1° de novembro no circuito de San Luis.

Resultado da Prova:
1 Mariano Werner 39m04s078
2 Mariano Altuna a 11.944
3 Lionel Ugalde a 12.793
4 Matias Jalaf a 15.792
5 Guillermo Ortelli a 17.307
6 Jonatan Castellano a 19.049
7 Emanuel Moriatis a 21.178
8 J. Manuel Silva a 22.805
9 José Ciantini a 26.379
10 José Savino a 26.955


Classificação da Taça de Ouro (Playoffs)

1 Mariano Altuna 17
2 Matías Jalaf 13,5
3 Guillermo Ortelli 13
4 Norberto Fontana 12,5
5 Jonatan Castellano 11
6 Emanuel Moriatis 9
7 Agustín Canapino 6
8 Christian Ledesma 5,5
9 Omar Martínez 3,5
10 Matías Rossi 2
11 José María López 0
12 Diego Aventín 0


Crédito das fotos: http://www.actc.org.ar/php/index.php

Fórmula 1 2009 - Pilotos Brasileiros - parte 2

Por: Fernanda Esteves

José Carlos Pace
Foto: José Carlos Pace no autódromo Hatzenbach em 1973

José Carlos Pace, conhecido como Moco, foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, que teve sua estréia no automobilismo em 1963 ao disputar provas de Turismo pela equipe Willys. Em 1970, consagrou-se campeão do Campeonato Inglês de Fórmula 3. Com a vitória no GP de Imola de Fórmula 2.
Em 1971, conseguiu um convite para integrar a equipe de protótipos da Ferrari a partir da temporada de 1972, tendo como melhor resultado o segundo lugar nas 24 horas de Le Mans de 1973.
O ingresso na Fórmula 1 se deu pela equipe Williams, que na época utilizava carros March da temporada anterior. Ainda assim, Carlos Pace pontuou por duas vezes, terminando o campeonato em 16º lugar, com três pontos.
Foi no ano de 1975 que Pace fez sua melhor temporada no automobilismo, disputando pela equipe Brabham, no qual venceu o GP do Brasil, fazendo a primeira dobradinha brasileira na Fórmula 1, com Emerson Fittipaldi, terminado a temporada em 6º, com 24 pontos.
Além da Fórmula 1, Pace participou do Campeonato Brasileiro de Turismo onde se consagrou campeão do Grupo 1, vencendo também as 25 horas de Interlagos.
No de 1977, José Carlos Pace teve seu último pódio, que foi um segundo lugar no Grande Prêmio da Argentina, ainda participou de mais duas corridas, Brasil e África do Sul, mas sem pontuar.
No dia 18 de março de 1977, infelizmente Pace encerrou sua carreira no automobilismo tragicamente, quando bateu numa árvore na Serra da Cantareira, no município de Mairiporã, com um pequeno mono-motor de sua propriedade e do piloto Marivaldo Fernandes, ocasionando sua morte imediata.
Em 1985, o Autódromo de Interlagos foi batizado Autódromo José Carlos Pace em homenagem ao Moco, como era conhecido no meio automobilístico.

Fórmula 1 2009 - Pilotos Brasileiros - parte 1

Por: Fernanda Esteves

Nesse especial estarei abordando sobre os pilotos brasileiros que venceram na Fórmula 1, contando um pouco das suas histórias e de fatos marcantes em sua carreira automobilística.

Emerson Fittipaldi
Foto: Emerson Fittipaldi em Brand Hatch,1974

Emerson Fittipaldi se tornou o primeiro piloto brasileiro campeão mundial em categorias de ponta no automobilismo internacional, abrindo assim portas para vários compatriotas.
Em 7 de abril de 1969, Emerson teve a sua primeira corrida intenacional na Holanda e três meses depois, após muitas vitórias na Fórmula Ford, estrearia na Fórmula 3 inglesa, consagrando-se campeão da categoria aos 22 anos.
Colin Chapman, proprietário da equipe Lotus de Fórmula 1, foi quem notou o imenso talento de Emerson e o contratou no ano seguinte para correr pela sua equipe.
A corrida de estréia na Fórmula 1 foi em 1970, no Grande Prêmio da Inglaterra, em Brands Hatch, onde terminou a prova em oitavo. Mas foi em Hockenheim, três semanas depois, que Emerson marcaria seus primeiros pontos, com um quarto lugar.
No final de 1970, em Monza o austríaco Jochen Rindt, seu companheiro de equipe, que liderava o campeonato, faleceu num acidente na curva parabolica. A Lotus, de luto, retirou-se por duas corridas e voltou no penúltimo GP da temporada, em Watkins Glen.
Nessa corrida, Emerson conquistou sua primeira vitória, impossibilitando assim que seus adversários alcançassem a pontuação de Rindt, consagrando-se o primeiro campeão mundial postumamente.
Somente em 1972 Fittipaldi, com 5 vitórias, tornou-se o campeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 25 anos, oito meses e 29 dias.
Esse recorde se manteve por mais de três décadas e só foi quebrado em 2005, pelo piloto espanhol Fernando Alonso.
No ano de 1974, Emerson venceu a corrida inaugural do Grande Prêmio do Brasil em Interlagos, pois foi nesse ano que esse autódromo passou a fazer parte do calendário mundial da Fórmula 1. Nesse ano, o piloto brasileiro trocou a Lotus pela McLaren, e se consagrou bicampeão do mundo, com três vitórias.
Em 1975, fundou a equipe Fittipaldi, em parceria com o irmão Wilson, equipe inteiramente brasileira e que contou em boa parte de sua vida com o patrocínio da cooperativa brasileira de açúcar e álcool Coopersucar, nome pelo qual a equipe se tornou mais conhecida entre os brasileiros.
Neste ano, o piloto brasileiro mostrou a preocupação sobre segurança, quando se recusou a correr no circuito espanhol de Montjuich. Essa corrida foi marcada por um acidente onde o alemão Stormmerlen se chocou no guard-rail que estava mal fixado atigindo vários expectadores, matando 5 pessoas e ferindo outros vários.
O primeiro ano de sua equipe, 1976, foi frustrante com constantes abandonos.
Já em 1977, Emerson conquistou alguns resultados razoáveis, como três quartos lugares, mas foi em 1978 que ocorreu o grande momento de Fittipaldi em sua própria equipe, quando terminou em segundo lugar no Grande Prêmio do Brasil no circuito de Jacarepaguá.
A partir de então houve um declínio técnico na equipe, e ao final de 1980, no mesmo circuito de Watkins Glen onde vencera sua primeira prova, Emerson Fittipaldi retirou-se da Fórmula 1 como piloto.
Em 1982, após seu piloto Chico Serra marcar um ponto no Grande Prêmio da Bélgica, sua equipe fechou as portas.

Emerson Fittipaldi, ao longo da carreira na Fórmula 1, acumulou 149 Grandes Prêmios, 14 vitórias, 6 pole positions, 6 melhores voltas e um total de 276 pontos.
Com relação aos títulos, Emerson Fittipaldi se tornou bicampeão da Fórmula 1, campeão da CART (Fórmula Indy) e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fórmula 1 2009 - História do Grande Prêmio do Brasil

Por: Fernanda Esteves

A história do autódromo de Interlagos iniciou-se na década de 20, quando Sanson em seu projeto de urbanização da cidade de São Paulo incluiu a construção de um autódromo e para a elaboração contratou o urbanista francês Alfred Agache.
O bairro de Interlagos recebeu esse nome depois da observação de Agache que achou o local parecido com a cidade Interlaken, na Suíça.
A construção do autódromo teve início em 1938 e a pista ficou pronta no final do ano seguinte, com seus 7.960m da concepção original.
Em função das chuvas que assolaram a cidade no período, a inauguração oficial do circuito foi no dia 12 de maio de 1940, com o 3º Grande Prêmio da Cidade de São Paulo com uma prova de motocicletas. Noticia-se que cerca de 15 mil pessoas compareceram à abertura do primeiro autódromo do Brasil. Tendo como campeão o piloto brasileiro Nascimento Júnior, em um Alfa Romeo 3500cm³, seguido por Chico Landi em seu Maserati 3000cm³ e Geraldo Avellar em um Alfa Romeo 2900cm³.
O circuito sediou sua primeira corrida internacional, o Circuito Internacional de Interlagos, em 30 de março de 1947, com carros Grand Prix, antecessores da Fórmula 1.
Em 1957, a pista foi dividida em dois circuitos, tendo um anel externo, com extensão de 3.205m, para corridas de alta velocidade, e outro o completo, para provas que exigiam mais habilidade dos pilotos.
No final de 1967, o autódromo foi fechado para reformas e voltou a funcionar em 1º de março de 1970. Em 1971, mais ajustes foram providenciados para a chegada da Fórmula 1 ao Brasil.
Em 30 de março de 1972, o autódromo sediou pela primeira vez uma corrida da Fórmula 1. A competição, entretanto, não contou pontos para o campeonato mundial. A corrida foi vencida pelo argentino Carlos Reutemann, seguido pelo sueco Ronnie Peterson e pelo brasileiro Wilson Fittipaldi Jr.
Com o sucesso do evento, o Brasil passou a integrar, já no ano seguinte, o calendário oficial do Campeonato Mundial de Fórmula 1.
A primeira prova brasileira aconteceu em 11 de fevereiro de 1973 e foi vencida pelo brasileiro Emerson Fittipaldi, seguido pelo escocês Jackie Stewart e pelo neozelandês Dennis Hulme.
No dia 26 de janeiro de 1975, no autódromo de Interlagos ocorreu a primeira dobradinha brasileira, tendo como campeão o piloto José Carlos Pace, seguido por Emerson Fittipaldi, ficando em terceiro Jochen Mass, companheiro de equipe de Emerson.
Em 1978, a prova foi transferida para o autódromo de Jacarepaguá, localizado na cidade do Rio de Janeiro, inaugurado em 1966 e reformado de acordo com exigências da FIA em 1977. No ano seguinte, entretanto, o evento voltou a ser realizado em São Paulo.
Em 1980, a prefeitura de São Paulo não conseguiu liberar os recursos necessários para manter o autódromo no nível mínimo exigido pelas autoridades desportivas, abrindo mão do evento. Nesse caso, a prefeitura do Rio de Janeiro aproveitou a oportunidade, e novamente o GP do Brasil foi transferido para o circuito de Jacarepaguá em 1981, onde aconteceu até 1989.
Em 1985, o autódromo passou a se chamar José Carlos Pace, em homenagem a um dos grandes nomes do automobilismo nacional, morto em 1977 em um acidente aéreo.
No dia 26 de março de 1986, no autódromo de Jaquarepaguá ocorre a segunda dobradinha brasileira, sendo realizada por Nelson Piquet e Ayrton Senna, respectivamente primeiro e segundo colocado.
No final de 1989, aconteceu o inverso a prefeitura do Rio de Janeiro não teve verba para manter o evento e a prefeita de São Paulo juntamente com o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo uniram esforços e levaram o GP do Brasil de volta para a cidade de São Paulo.
O autódromo de Interlagos passou por uma série de reformas, com construção de novos boxes e torre de controle, e o percurso foi encurtado para 4.325km, de acordo com a tendência atual de circuitos com no máximo 4.500m de extensão.
A reinauguração aconteceu no dia 23 de março de 1990. A corrida foi vencida pelo francês Alain Prost, com o austríaco Gethard Berger em segundo lugar e o brasileiro Ayrton Senna em terceiro.
Desde então, melhoramentos têm sido introduzidos a cada ano, mantendo sempre o circuito atualizado, acompanhando a constante evolução do automobilismo.

Informações e foto retiradas do link http://www.gpbrasil.com.br/sitegp/historia.asp

Motor News 2009 - Primeira edição

Por: José Pedro Morgado

ALMS: Gil de Ferran encerra sua carreira vencendo a etapa de Laguna Seca

O brasileiro Gil de Ferran venceu a última etapa da América Le Mans Series em Laguna Seca junto com Simom Pagenaud, eles completaram às 4 horas da prova na frente de Adrian Fernandez/Luiz Dias, vencedores do campeonato da categoria P2 e dos campeões da temporada da categoria P1 David Brabham/Scott Sharp.
Gil de Ferran encerra sua vitoriosa carreira com o vice-campeonato na ALMS, no circuito onde marcou sua primeira vitória na Fórmula Indy em 1995.

DTM: Gary Paffett vence a etapa de Dijon e adia a decisão do título

O inglês Gary Paffett da Mercedes faturou a penúltima etapa da DTM no circuito de Dijon na França, enquanto o alemão da Audi, Timo Scheider, líder do campeonato terminou a prova na sexta posição.
Para Scheider ser o campeão, basta conquistar o quinto lugar enquanto Gary Paffett terá que vencer a prova e torcer para Scheider ficar de sexto em diante. Em caso de empate o inglês da Mercedes fica com o título.
A decisão do campeonato será em Hockenheim no dia 25 de outubro.

Classificação do campeonato:


1º Timo Scheider (ALE/A) 56
2º Gary Paffett (ING/M) 49
3º Mattias Ekstrom (FIN/A) 41
4º Bruno Spengler (CAN/M) 39
5º Paul di Resta (ESC/M) 39
6º Martin Tomczyk (ALE/A) 35
7º Jamie Green (ING/M) 23
8º Tom Kristensen (DIN/A) 21
9º Oliver Jarvis (ING/A) 15
10º Markus Winkelhock (ALE/A) 10
11º Ralf Schumacher (ALE/M) 9
12º Maro Engel (ALE/M) 8
13º Mike Rockenfeller (ALE/A) 4
14º Mathias Lauda (AUS/M) 1
15º Alexandre Premat (FRA/A) 1

NASCAR: Jimmie Johnson vence a etapa de Fontana e assume a liderança do chaise

Depois de um final de prova acidentado, O tri-campeão Jimmie Johnson vence em Fontana, na Califórnia e de quebra, assume a liderança dos playoffs da Nascar.
Faltando 7 voltas para o final, Jeff Gordon era o líder seguido por Jimmie Johnson, mas o piloto da Hendrick conseguiu fazer a ultrapassagem antes do grande acidente envolvendo 7 pilotos e provocando bandeira vermelha.
A corrida foi reiniciada faltando 3 voltas para o fim, Johnson se manteve na ponta até a bandeira quadriculada.
A próxima etapa será no circuito de Lowes, na Carolina do Norte.

Classificação do Chaise:


1º Jimmie Johnson 5728
2º Mark Martin 5716
3º Juan Montoya 5670
4º Tony Stewart 5644
5º Jeff Gordon 5623
6º Kurt Bush 5607
7º Greg Biffle 5540
8º Carl Edwards 5536
9º Denny Hamlin 5509
10º Ryan Newman 5505
11º Kasey Kahne 5422
12º Brian Vickers 5377

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Equipe SAG - Pedro

Meu nome é José Pedro Morgado, sou Jornalista, tenho 23 anos, sou de Brasília. 
Acompanho F-1 desde criança, mas com mais ênfase após a morte do Senna. 
Atualmente, colaboro no Blog da Indy editando os melhores momentos das corridas da temporada. 
Os momentos que mais me marcaram no automobilismo foram três, em diferentes categorias: As vitórias do Ayrton Senna no Grande Prêmio do Brasil; os títulos do Gil de Ferran pela Cart; e de forma negativa os acidentes fatais dos pilotos Greg Moore e Ayrton Senna do Brasil. 
No Blog estarei postando as notícias das devidas categorias, elaborando uma coluna com análises sobre o presente e o passado do automobilismo. Estarei que apreciem nosso trabalho e estou aberto as opiniões para o crescimento deste canal dos amantes de automobilismo. 

Sejam bem vindos. 
Grande abraço, 
José Pedro Morgado.

Equipe SAG - Fernanda

Meu nome é Fernanda Romano Esteves, Advogada, tenho 25 anos, sou do Rio, mas atualmente to morando em Brasília e sou pós-graduada em Direito Processual Penal. 
Alguns momentos marcantes do automobilismo que me marcaram foram todas as vitórias do Senna, depois de sua morte os triunfos da Ferrari e por último a despedida do meu idólo após Senna, o Michael Schumacher. 
No Blog estarei editando as matérias além de colaborar com fatos históricos das categorias abordadas no Blog. 
Espero todos os amantes de automobilismo compartilhando e participando deste Blog, que farei com todo o coração. 

Beijinhosss, 
Nanda Esteves

Colaboradores STOP AND GO

Meu nome é Bruno Tarulli, sou de Caseros, Buenos Aires, amante do automobilismo americano (Fórmula Cart) e tenho como ídolos os pilotos Gil de Ferran, Pechito Lopez, Noberto Fontana e Gaston Mazzacane, sendo que esses últimos três são argentinos.
Os momentos que mais me marcaram foram o Grande Prêmio da Argentina de 1998 e os dois títulos do piloto Gil de Ferran.
No Blog serei colaborador informando a todos sobre o automobilismo argentino.
Abraços a todos.