Por: José Pedro Morgado
Nesse Inside’s Car estará sendo realizado uma homenagem a um gênio do automobilismo brasileiro o piloto Ayrton Senna, por isso comentarei uma das vitórias mais marcantes da Fórmula 1, onde um piloto consegue ultrapassar na largada, num circuito muito travado, quatro carros e para piorar a situação estava muito frio e ainda chovendo.
Somente um piloto que faz a diferença poderia realizar tal façanha e Ayrton Senna foi este piloto.
Na frente três pilotos rápidos, com carros mais confiáveis e velozes, uma condição de pista totalmente esquisita, um frio de 8ºC e o tanque de combustível completamente cheio, já que na época não havia reabastecimento.
Na largada aparece um carro preto bem na frente enquanto estava na tentativa de passar um carro amarelo e verde de uma promessa alemã. Na descida o acelerador foi fundo com a pista escorregadia, o carro preto ficou para trás, agora restava os dois carros do maior adversário a sua frente, partindo para o ataque pegou o vácuo e na curva seguinte se livrou de um, faltando agora o maior rival era só esperar o ponto certo, pois a liderança era questão de tempo.
O primeiro grampo era o ponto ideal, bastava frear o mais tarde possível em uma condição complicada, porém era uma chance única, com a ultrapassagem realizada e agora na liderança bastava aproveitar a perícia na chuva e ir embora. No entanto, a pista foi secando e o maior desafio era manter a vantagem em cima de um carro mais veloz e com um motor muito potente.
Uma situação rara na Fórmula 1, porém normal na Inglaterra era o chove, molha e para, com isso esse piloto andou com pneu slick na pista molhada, fazendo o milagre de andar mais rápido do que os outros que estavam calçados com os pneus biscoito (tipo de pneu para chuva).
Enquanto um dos seus “discípulos” andava na quarta posição, mas na posição de igualdade com a equipe poderosa e seus carros de outro planeta.
A vantagem no tempo foi crescendo e o francês só fazendo besteiras como perder tempo com retardatário, motor apagando no box, e principalmente com sete paradas no box e o pior ele quase conseguiu transformar um jogo de pneu biscoito em slick.
O piloto chegou a sair da pista com um pouco de lama ficou na carenagem, mas isso não faz diferença, pois estava perto de receber a bandeira quadriculada para a segunda vitória na temporada de 1993.
No meio de uma decepção a quatro voltas do final quando outro brilhante brasileiro perdeu um pódio certo por problema em seu carro que era muito frágil, outro brasileiro, tricampeão mundial vencia uma corrida que ficaria para a história, em cima de um inglês, de uma equipe inglesa, e do francês que era seu maior rival.
Depois da consagração foi só alegria, procurava uma bandeira do Brasil para andar no circuito e quando recebe deixa cair, tendo que parar o carro novamente. Antes de subir no pódio, ele encontra o melhor amigo e companheiro de trabalho de vários anos atrás de uma cerca e vibrando com a vitória lhe entrega o boné do principal patrocinador do piloto.
Aquela bandeira de nosso país que acordou cedo para ver mais uma corrida tremulando no lugar mais alto do pódio e o hino que tanto nos enche de orgulho nos domingos pela manhã tocando mais uma vez, um sorriso contido e a modéstia na entrevista logo depois da prova para um repórter brasileiro, dizendo que se divertiu e fez uma corrida como nos velhos tempos, são momentos que ficarão eternizados na memória de todos os brasileiros.
Este pequeno texto reflete um pouco da história do Grande Prêmio da Europa de 1993, realizada no circuito de Donington Park na Inglaterra, onde Ayrton Senna conquistou sua 38ª vitória.
Nesse Inside’s Car estará sendo realizado uma homenagem a um gênio do automobilismo brasileiro o piloto Ayrton Senna, por isso comentarei uma das vitórias mais marcantes da Fórmula 1, onde um piloto consegue ultrapassar na largada, num circuito muito travado, quatro carros e para piorar a situação estava muito frio e ainda chovendo.
Somente um piloto que faz a diferença poderia realizar tal façanha e Ayrton Senna foi este piloto.
Na frente três pilotos rápidos, com carros mais confiáveis e velozes, uma condição de pista totalmente esquisita, um frio de 8ºC e o tanque de combustível completamente cheio, já que na época não havia reabastecimento.
Na largada aparece um carro preto bem na frente enquanto estava na tentativa de passar um carro amarelo e verde de uma promessa alemã. Na descida o acelerador foi fundo com a pista escorregadia, o carro preto ficou para trás, agora restava os dois carros do maior adversário a sua frente, partindo para o ataque pegou o vácuo e na curva seguinte se livrou de um, faltando agora o maior rival era só esperar o ponto certo, pois a liderança era questão de tempo.
O primeiro grampo era o ponto ideal, bastava frear o mais tarde possível em uma condição complicada, porém era uma chance única, com a ultrapassagem realizada e agora na liderança bastava aproveitar a perícia na chuva e ir embora. No entanto, a pista foi secando e o maior desafio era manter a vantagem em cima de um carro mais veloz e com um motor muito potente.
Uma situação rara na Fórmula 1, porém normal na Inglaterra era o chove, molha e para, com isso esse piloto andou com pneu slick na pista molhada, fazendo o milagre de andar mais rápido do que os outros que estavam calçados com os pneus biscoito (tipo de pneu para chuva).
Enquanto um dos seus “discípulos” andava na quarta posição, mas na posição de igualdade com a equipe poderosa e seus carros de outro planeta.
A vantagem no tempo foi crescendo e o francês só fazendo besteiras como perder tempo com retardatário, motor apagando no box, e principalmente com sete paradas no box e o pior ele quase conseguiu transformar um jogo de pneu biscoito em slick.
O piloto chegou a sair da pista com um pouco de lama ficou na carenagem, mas isso não faz diferença, pois estava perto de receber a bandeira quadriculada para a segunda vitória na temporada de 1993.
No meio de uma decepção a quatro voltas do final quando outro brilhante brasileiro perdeu um pódio certo por problema em seu carro que era muito frágil, outro brasileiro, tricampeão mundial vencia uma corrida que ficaria para a história, em cima de um inglês, de uma equipe inglesa, e do francês que era seu maior rival.
Depois da consagração foi só alegria, procurava uma bandeira do Brasil para andar no circuito e quando recebe deixa cair, tendo que parar o carro novamente. Antes de subir no pódio, ele encontra o melhor amigo e companheiro de trabalho de vários anos atrás de uma cerca e vibrando com a vitória lhe entrega o boné do principal patrocinador do piloto.
Aquela bandeira de nosso país que acordou cedo para ver mais uma corrida tremulando no lugar mais alto do pódio e o hino que tanto nos enche de orgulho nos domingos pela manhã tocando mais uma vez, um sorriso contido e a modéstia na entrevista logo depois da prova para um repórter brasileiro, dizendo que se divertiu e fez uma corrida como nos velhos tempos, são momentos que ficarão eternizados na memória de todos os brasileiros.
Este pequeno texto reflete um pouco da história do Grande Prêmio da Europa de 1993, realizada no circuito de Donington Park na Inglaterra, onde Ayrton Senna conquistou sua 38ª vitória.
0 comentários:
Postar um comentário