Por: José Pedro Morgado
Ao ler um post do blog do conceituado jornalista Téo José resolvi esboçar uma reflexão sobre os circuitos do Brasil a vocês amantes do automobilismo.
O post do blog tratava de uma análise sobre uma briga muito antiga que vem acontecendo no Brasil sobre o estado deplorável que se encontram os circuitos brasileiros. Infelizmente circuitos com traçados fantásticos como o de Goiânia, que já recebeu a motovelocidade, e o de Brasília, considerado um dos mais desafiadores que recebeu a Fórmula 1 em sua inauguração e que, hoje em dia, recebe outras categorias de âmbito nacional, estão jogados as traças, sem cuidado nenhum e o pior que nenhum “representante do povo” ou dirigente não toma nenhuma providência.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) fez um ano de gestão, mas não demonstra nenhuma preocupação com o estado dos circuitos brasileiros, que já sediaram importantes etapas das mais diversas categorias do automobilismo, como por exemplo, o de Tarumã, que não se tem notícias, o de Londrina, que apesar de ter um circuito travado sempre tiveram boas e disputadas corridas, o de Jacarepaguá, que não conservaram construindo ginásios acabando com uma pista maravilhosa e para piorar os ginásios também foram abandonados e, com isso a pista do autódromo do Rio de Janeiro virou pista de racha de carros populares, como já foi mostrado na mídia.
Além desses existem vários outros exemplos de que circuitos brasileiros estão jogados aos animais e abandonados como os circuitos do nordeste, somente esse ano o autódromo de Campo Grande receberá novamente a atenção nacional porque será palco das etapas da Stock Car e da Fórmula Truck.
Nesse sentido, me veio um pensamento, porque será que os eventos internacionais mais importantes ficam apenas no ciclo São Paulo – Curitiba? Pelo visto, porque nossos comandantes ou as pessoas responsáveis pelo automobilismo brasileiro não querem ter mais responsabilidades, pois teriam que manter e zelar os circuitos ou será que não querem divulgar tudo o que o Brasil tem de bom, tanto na área cultural quanto no esporte a motor, focalizando apenas o futebol para não terem trabalho.
É impossível não imaginar o autódromo de Goiânia todo reformado, com um asfalto novo, com as instalações bem conservadas e com um serviço médico eficiente, com certeza chamaria a atenção para outras categorias de âmbito nacional e internacional, a mesma ocorreria com o de Brasília, a capital do país, que por enquanto recebe a Stock Car e a Fórmula Truck, porém somente no anel externo. É de se refletir que se nada for feito daqui a alguns anos nem isso vai realizar e pode-se até dizer que do jeito que os autódromos não estão sendo conservados o Brasil poderá deixar de ser palco do automobilismo.
Será que nossos políticos e dirigentes vão esperar que vários pilotos percam a vida para tomar alguma providência? Ou vamos continuar a ter circuitos jogados às traças e o terreno sendo aproveitado para erguer complexos esportivos que também estão abandonados?
Neste sábado, dia 13 de março, faleceu um piloto que treinava para o campeonato goiano de moto velocidade. O piloto sofreu uma queda e bateu com a cabeça no chão, o problema foi que não havia serviço médico na pista e a ambulância demorou quinze minutos para chegar ao local do acidente, com isso Bruno Freire não sobreviveu aos ferimentos falecendo três dias depois no hospital.
Eu sou fã do automobilismo e essa questão sempre preocupa a todos que admiram e gostam desse esporte, enquanto não tivermos uma liderança firme ou alguém que nos represente de verdade, infelizmente vamos continuar vendo grandes pistas e circuitos de muito respeito agonizando no abandono além de presenciar vários pilotos perdendo suas vidas.
Ao ler um post do blog do conceituado jornalista Téo José resolvi esboçar uma reflexão sobre os circuitos do Brasil a vocês amantes do automobilismo.
O post do blog tratava de uma análise sobre uma briga muito antiga que vem acontecendo no Brasil sobre o estado deplorável que se encontram os circuitos brasileiros. Infelizmente circuitos com traçados fantásticos como o de Goiânia, que já recebeu a motovelocidade, e o de Brasília, considerado um dos mais desafiadores que recebeu a Fórmula 1 em sua inauguração e que, hoje em dia, recebe outras categorias de âmbito nacional, estão jogados as traças, sem cuidado nenhum e o pior que nenhum “representante do povo” ou dirigente não toma nenhuma providência.
A CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) fez um ano de gestão, mas não demonstra nenhuma preocupação com o estado dos circuitos brasileiros, que já sediaram importantes etapas das mais diversas categorias do automobilismo, como por exemplo, o de Tarumã, que não se tem notícias, o de Londrina, que apesar de ter um circuito travado sempre tiveram boas e disputadas corridas, o de Jacarepaguá, que não conservaram construindo ginásios acabando com uma pista maravilhosa e para piorar os ginásios também foram abandonados e, com isso a pista do autódromo do Rio de Janeiro virou pista de racha de carros populares, como já foi mostrado na mídia.
Além desses existem vários outros exemplos de que circuitos brasileiros estão jogados aos animais e abandonados como os circuitos do nordeste, somente esse ano o autódromo de Campo Grande receberá novamente a atenção nacional porque será palco das etapas da Stock Car e da Fórmula Truck.
Nesse sentido, me veio um pensamento, porque será que os eventos internacionais mais importantes ficam apenas no ciclo São Paulo – Curitiba? Pelo visto, porque nossos comandantes ou as pessoas responsáveis pelo automobilismo brasileiro não querem ter mais responsabilidades, pois teriam que manter e zelar os circuitos ou será que não querem divulgar tudo o que o Brasil tem de bom, tanto na área cultural quanto no esporte a motor, focalizando apenas o futebol para não terem trabalho.
É impossível não imaginar o autódromo de Goiânia todo reformado, com um asfalto novo, com as instalações bem conservadas e com um serviço médico eficiente, com certeza chamaria a atenção para outras categorias de âmbito nacional e internacional, a mesma ocorreria com o de Brasília, a capital do país, que por enquanto recebe a Stock Car e a Fórmula Truck, porém somente no anel externo. É de se refletir que se nada for feito daqui a alguns anos nem isso vai realizar e pode-se até dizer que do jeito que os autódromos não estão sendo conservados o Brasil poderá deixar de ser palco do automobilismo.
Será que nossos políticos e dirigentes vão esperar que vários pilotos percam a vida para tomar alguma providência? Ou vamos continuar a ter circuitos jogados às traças e o terreno sendo aproveitado para erguer complexos esportivos que também estão abandonados?
Neste sábado, dia 13 de março, faleceu um piloto que treinava para o campeonato goiano de moto velocidade. O piloto sofreu uma queda e bateu com a cabeça no chão, o problema foi que não havia serviço médico na pista e a ambulância demorou quinze minutos para chegar ao local do acidente, com isso Bruno Freire não sobreviveu aos ferimentos falecendo três dias depois no hospital.
Eu sou fã do automobilismo e essa questão sempre preocupa a todos que admiram e gostam desse esporte, enquanto não tivermos uma liderança firme ou alguém que nos represente de verdade, infelizmente vamos continuar vendo grandes pistas e circuitos de muito respeito agonizando no abandono além de presenciar vários pilotos perdendo suas vidas.
1 comentários:
Excelente post. É realmente lamentável o que fazem com os autódromos brasileiros. Por isso que nenhuma categoria aqui é interessante. Faltam bons circuitos!
Autódramo de Goiânia virou mato praticamente.
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